Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/09/2003 - 05h55

Ilhas florescem ao longo da península de Sai Kung

da enviada especial a Hong Kong

Sai Kung. Tradução: jardim de ilhas. Batismo propício para a península, na região dos Novos Territórios, onde florescem 200 das 235 ilhas de Hong Kong. Subvertendo o conceito aprendido na escola, essas pequenas porções de terra não são cercadas apenas de água por todos os lados. Quem arrisca um tour pelas ilhas se vê rodeado também de barcos e de vilas de pescadores e de uma infinidade de frutos do mar.

O ponto de partida para a jornada é o bairro que leva o mesmo nome da península. Em Sai Kung Town, lanchas e sampans recolhem turistas no ancoradouro. O passeio custa HK$ 200, por pessoa, ou HK$ 4.000 para alugar a embarcação por um dia inteiro.

Os pescadores dão os primeiros sinais ainda em terra firme, em Sai Kung Town. No final de todas as tardes, barcos cheios de peixes de cores e de tamanhos diferentes atracam próximos ao píer e oferecem as mercadorias, bem fresquinhas --literalmente--, conservadas vivas em bacias com água.

Nos restaurantes que espalham suas mesas pela avenida à beira-mar, a comida é tão fresca quanto a vendida pelos pescadores.

O "cardápio" fica exposto em aquários: caranguejos, ostras e dezenas de espécies de peixes. O cliente pode escolher uma lagosta (HK$ 200 o quilo) e só voltar a vê-la cozida, esparramada no prato.

No barco, escolher a ilha em que se vai aportar fica a cargo do condutor, mas opções não faltam. Uma fica logo ao lado da outra, como se, de fato, elas tivessem sido plantadas juntas, num jardim de água. Os pescadores, claro, cruzam o caminho, aqui ou ali.

A opção pode ser atracar em algum dos vilarejos de High Island, assim chamada por ser a mais alta de todas, ainda que, de fato, nem possa ser chamada de ilha -já que não se separa totalmente do continente.

Há pequenas praias, restaurantes e, sempre, pescadores, como no vilarejo de Leung Shuen Wan, com pouco mais de uma dezena de casas em terra e quase 30 no mar -na verdade, barracas montadas sobre jangadas.

De frente para o mar, o restaurante Yauley (www.yauleyseafood.com.hk) traz os pescados apanhados de manhã preparados com muita pimenta e acompanhados por diversos molhos (de HK$ 70 a HK$ 90 o prato).

No lado oposto ao restaurante, um pequeno templo budista protege a vila. À sua deusa Tin Hau, os pescadores pedem pouco: pesca farta e mar calmo. Que a divindade ouça seus pedidos.

Leia mais
  • Néon não ofusca lado oriental de Hong Kong
  • Acordo prevê capitalismo por mais 44 anos
  • Comilança é regada a chá, bolinhos e serenidade
  • Grande Buda de Lantau abençoa Pequim
  • Árvores na vila de Tai Po atendem desejos
  • Santuários embriagam alma e sentidos
  • Em vez de cães, chineses levam aves para passear
  • "Quarteirões" de água amparam casa-barco
  • Victoria Peak traz nostalgia do Corcovado
  • Vôo panorâmico apresenta turista ao mar
  • Balsa, bonde e escada desvelam cotidiano
  • Museu de Hong Kong junta 400 milhões de anos de história
  • Número 4 desaparece até dos edifícios
  • Noite em Hong Kong é menos ocidental do que parece
  • Mickey ganha casa chinesa

    Especial
  • Veja galeria de fotos de Hong Kong
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade