15/12/2003 - 04h20

Norte-americanos preferem os spas-day

da Folha de S.Paulo

Não é só no Brasil que os spas vêem seu público aumentar. O crescimento no número de pessoas que procuram esses locais fez a receita de spas ser maior do que a de parques de diversão nos EUA em 2002. Foi o que constatou uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers contratada pela Ispa (www.experienceispa.com), sigla em inglês para associação internacional de spas.

O faturamento dessa indústria em 2001 foi de US$ 10,7 bilhões, um aumento de 114% em relação a 1999. Estima-se que ela empregue 282 mil pessoas no país, somando cerca de US$ 4,9 bilhões em salários.

Dose diária

Dos 9.362 spas norte-americanos, a maioria, 75%, é spa-day (7.208 estabelecimentos), que não oferece hospedagem e onde o cliente passa o dia. Spas dentro de resorts e hotéis de luxo estão em segundo lugar, somando 1.150 unidades no país.

A pesquisa definiu que continuam em voga as influências orientais, principalmente asiáticas, que delineam desde os produtos até os serviços e a decoração das instalações dos spas norte-americanos já há algum tempo.

Também está em alta procurar serviços médicos e aqueles mais tradicionais dos spas, como saunas e massagens relaxantes. Por isso a tendência dos estabelecimentos é investir nesses tipos de serviço para manter a qualidade deles, em vez de criar produtos.

Os consumidores ainda mudaram a forma como encaram a ida a esses locais. O que antes era considerado um mimo aparece agora como algo imprescindível para se manter saudável.

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