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18/08/2005
-
10h06
Colaboração para a Folha de S.Paulo, na Polinésia Francesa
Chamar a Polinésia Francesa de território tem alguma coisa que não calça. Também não existe a palavra "maritório", que seria mais justa e adequada.
Como chamar, então, um lugar composto por cinco arquipélagos, com 118 ilhas em 2,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais só 4.167 km2 são terra firme? Convenhamos, território não é mesmo o termo certo.
Tampouco é correto chamar de Taiti toda a Polinésia. Ele é tão só uma das ilhas do arquipélago da Sociedade, onde está localizada a capital, Papeete.
Com tanto mar, o correto, isso sim, é conhecer essa região navegando, como nos navios gêmeos Tu Moana e Tia Moana, recentemente lançados, que pertencem à Bora Bora Cruises (www.boraboracruises.com), em aliança com a mítica empresa Orient Express, sinônimo de viagens de luxo.
Nada mais apropriado do que o nome dessas embarcações: moana quer dizer mar, em idioma taitiano. A decoração é sóbria e funcional. Todas as cabines têm cama king size com lençóis de algodão, TV de plasma, DVD, aparelho de som, janela ampla e, nas paredes, fotos da vida polinésia em preto-e-branco.
Os navios têm capacidade para 60 passageiros (30 quartos), atendidos por 38 tripulantes de uma cordialidade ímpar. Há cinco deques --dois com jacuzzis--, dois bares, restaurante, salão de jogos e livraria.
A viagem começa e termina em Bora Bora e passa por Huahine, Raiatea e Tahaa, em sete dias que passam rapidamente.
Não se devem adiantar as surpresas --e nessa viagem cada dia tem mais de uma. Seja o café da manhã na praia, o show noturno com sessão de cinema numa ilhota solitária de Bora Bora, o passeio para alimentar os tubarões ou aqueles singelos mergulhos de snorkel e máscara --onde o mundo submarino se abre como um véu de cristal mágico.
Cada ilha tem seu encanto. Em uma, são as preciosas pérolas negras, em outra, a aventura em jipe 4x4, em mais uma, o piquenique na praia, com comidas típicas taitianas, como o poison cru e o aihmaa, carnes, peixes e vegetais cozidos lentamente num buraco com pedras quentes.
A gastronomia de bordo é mais um prazer. O chef Jean-Michel Braesch veio da Alsácia (França). Ele passou por diferentes Relais et Châteaux, também por Gestaad e pelo famoso Moulins de Mougins, do renomado Roger Vergé, na Riviera Francesa.
A carta de vinhos passeia pelo que há de melhor da França ao Chile, passando por Austrália e África do Sul. E, o que é mais importante, os vinhos tomados no almoço ou no jantar estão incluídos no valor da passagem, bem como refeições, bebidas não-alcoólicas do frigobar, sucos e refrigerantes a qualquer hora do dia e passeios --no mínimo dois por dia durante todo o cruzeiro. Outro detalhe interessante para os brasileiros é que parte da tripulação fala espanhol.
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JAIME BORQUEZColaboração para a Folha de S.Paulo, na Polinésia Francesa
Chamar a Polinésia Francesa de território tem alguma coisa que não calça. Também não existe a palavra "maritório", que seria mais justa e adequada.
Como chamar, então, um lugar composto por cinco arquipélagos, com 118 ilhas em 2,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais só 4.167 km2 são terra firme? Convenhamos, território não é mesmo o termo certo.
Tampouco é correto chamar de Taiti toda a Polinésia. Ele é tão só uma das ilhas do arquipélago da Sociedade, onde está localizada a capital, Papeete.
Com tanto mar, o correto, isso sim, é conhecer essa região navegando, como nos navios gêmeos Tu Moana e Tia Moana, recentemente lançados, que pertencem à Bora Bora Cruises (www.boraboracruises.com), em aliança com a mítica empresa Orient Express, sinônimo de viagens de luxo.
Nada mais apropriado do que o nome dessas embarcações: moana quer dizer mar, em idioma taitiano. A decoração é sóbria e funcional. Todas as cabines têm cama king size com lençóis de algodão, TV de plasma, DVD, aparelho de som, janela ampla e, nas paredes, fotos da vida polinésia em preto-e-branco.
Os navios têm capacidade para 60 passageiros (30 quartos), atendidos por 38 tripulantes de uma cordialidade ímpar. Há cinco deques --dois com jacuzzis--, dois bares, restaurante, salão de jogos e livraria.
A viagem começa e termina em Bora Bora e passa por Huahine, Raiatea e Tahaa, em sete dias que passam rapidamente.
Não se devem adiantar as surpresas --e nessa viagem cada dia tem mais de uma. Seja o café da manhã na praia, o show noturno com sessão de cinema numa ilhota solitária de Bora Bora, o passeio para alimentar os tubarões ou aqueles singelos mergulhos de snorkel e máscara --onde o mundo submarino se abre como um véu de cristal mágico.
Cada ilha tem seu encanto. Em uma, são as preciosas pérolas negras, em outra, a aventura em jipe 4x4, em mais uma, o piquenique na praia, com comidas típicas taitianas, como o poison cru e o aihmaa, carnes, peixes e vegetais cozidos lentamente num buraco com pedras quentes.
A gastronomia de bordo é mais um prazer. O chef Jean-Michel Braesch veio da Alsácia (França). Ele passou por diferentes Relais et Châteaux, também por Gestaad e pelo famoso Moulins de Mougins, do renomado Roger Vergé, na Riviera Francesa.
A carta de vinhos passeia pelo que há de melhor da França ao Chile, passando por Austrália e África do Sul. E, o que é mais importante, os vinhos tomados no almoço ou no jantar estão incluídos no valor da passagem, bem como refeições, bebidas não-alcoólicas do frigobar, sucos e refrigerantes a qualquer hora do dia e passeios --no mínimo dois por dia durante todo o cruzeiro. Outro detalhe interessante para os brasileiros é que parte da tripulação fala espanhol.
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