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13/07/2006
-
11h54
Colaboração para a Folha de S.Paulo, na Tailândia
Ao fazer um passeio de barco pelos canais de Províncias próximas a Bancoc, penetra-se um pouco no que o país tem de mais original, não necessariamente maquiado para o deleite turístico. Tanto que as casas penduradas em palafitas sobre água muitas vezes têm aspecto anti-higiênico. Principalmente porque os canais são mais turvos do que cristalinos.
Os navegantes encontram no caminho vendas com letreiros incompreensíveis aos ocidentais, crianças que fazem poses para fotos, senhores barrigudos que acenam para os passageiros, monges navegando com seus trajes característicos, sem falar do próprio condutor do barco, com seu típico chapéu de abas largas. Adentrando mais ainda nesses canais, no remoto povoado Ta Kha, moradores produzem açúcar a partir da flor do coco.
É o caso da família Thamsawa. A flor do coqueiro é cortada duas vezes ao dia, e o mel existente lá dentro fica pingando numa caixa. Cada flor é cortada mais de 20 vezes. Depois esse caldo é fervido e, após esfriado, se transforma em rapadura, vendida a 25 bahts (R$ 1,45), o quilo, na casa da própria família. É uma rapadura meio bege, bem mais clara que aquela produzida com cana-de-açúcar --e com um sabor mais leve.
E também nessa casa que o rei da Tailândia dá o ar da graça. Sua foto orna a parede próxima às panelas. E a simples residência da família, toda de madeira, com apenas dois cômodos, também tem seu obrigatório altarzinho em homenagem a Buda. Bem se vê que se trata de uma morada tailandesa.
Templos à beira dos canais
Os infindáveis templos budistas perseguem também quem está de barco pela Tailândia. Quem entra no templo Chula Manee não tem dúvidas de que aqueles monges sentados no altar são de carne e osso. Só depois de chegar muito perto é que percebe que se trata de cópias de cera tão ou mais fiéis que as estátuas do museu londrino Madame Tussaud. Então se sente até mais à vontade para examinar o rico altar dourado, suas belas imagens de Buda e seus lustres.
O templo Chula Manee pode ser uma das paradas dos passeios de barco que passam pela pequena Província de Samut Songkhram --mas também é alcançável por terra. Outra parada é o templo Bang Kung (www.watbang kung.com), cujo chiqueiro de porcos dá ao visitante a impressão de estar numa fazenda.
O complexo tem uma gruta rústica, dois templos modernos e uma fileira de estátuas brancas de guerreiros, que homenageiam os combatentes da guerra entre Birmânia e Ayuthaya, a capital do então reino de Siam (que englobava Tailândia, Laos, Camboja e uma pequena parte de Mianmar), na década de 1760, pois ali na época houve um campo militar.
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Ao fazer um passeio de barco pelos canais de Províncias próximas a Bancoc, penetra-se um pouco no que o país tem de mais original, não necessariamente maquiado para o deleite turístico. Tanto que as casas penduradas em palafitas sobre água muitas vezes têm aspecto anti-higiênico. Principalmente porque os canais são mais turvos do que cristalinos.
Os navegantes encontram no caminho vendas com letreiros incompreensíveis aos ocidentais, crianças que fazem poses para fotos, senhores barrigudos que acenam para os passageiros, monges navegando com seus trajes característicos, sem falar do próprio condutor do barco, com seu típico chapéu de abas largas. Adentrando mais ainda nesses canais, no remoto povoado Ta Kha, moradores produzem açúcar a partir da flor do coco.
É o caso da família Thamsawa. A flor do coqueiro é cortada duas vezes ao dia, e o mel existente lá dentro fica pingando numa caixa. Cada flor é cortada mais de 20 vezes. Depois esse caldo é fervido e, após esfriado, se transforma em rapadura, vendida a 25 bahts (R$ 1,45), o quilo, na casa da própria família. É uma rapadura meio bege, bem mais clara que aquela produzida com cana-de-açúcar --e com um sabor mais leve.
E também nessa casa que o rei da Tailândia dá o ar da graça. Sua foto orna a parede próxima às panelas. E a simples residência da família, toda de madeira, com apenas dois cômodos, também tem seu obrigatório altarzinho em homenagem a Buda. Bem se vê que se trata de uma morada tailandesa.
Templos à beira dos canais
Os infindáveis templos budistas perseguem também quem está de barco pela Tailândia. Quem entra no templo Chula Manee não tem dúvidas de que aqueles monges sentados no altar são de carne e osso. Só depois de chegar muito perto é que percebe que se trata de cópias de cera tão ou mais fiéis que as estátuas do museu londrino Madame Tussaud. Então se sente até mais à vontade para examinar o rico altar dourado, suas belas imagens de Buda e seus lustres.
O templo Chula Manee pode ser uma das paradas dos passeios de barco que passam pela pequena Província de Samut Songkhram --mas também é alcançável por terra. Outra parada é o templo Bang Kung (www.watbang kung.com), cujo chiqueiro de porcos dá ao visitante a impressão de estar numa fazenda.
O complexo tem uma gruta rústica, dois templos modernos e uma fileira de estátuas brancas de guerreiros, que homenageiam os combatentes da guerra entre Birmânia e Ayuthaya, a capital do então reino de Siam (que englobava Tailândia, Laos, Camboja e uma pequena parte de Mianmar), na década de 1760, pois ali na época houve um campo militar.
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