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Crianças cegas dançam, andam a cavalo, jogam xadrez e videogame
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GABRIELLA MANCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Joel Silva/Folhapress |
Poliana e a professora de balé Tuwanni de Luttis, 20 |
Cinderela
Poliana de Abreu Brito, 7, cega desde que nasceu, já se apresentou em dois espetáculos de sua escola de balé e garante: "Danço muito bem!"
Sua última apresentação foi um sucesso. "Deu tudo certo. Parecia que tinha uns 90 adultos lá, de tanto aplauso!" Na próxima, será a Cinderela e está confiante nos ensaios.
"No começo era difícil, mas agora não. É só imaginar o que a professora vai falando", conta a bailarina, que, com a dança, perdeu o medo dos barulhos e passou a andar com uma postura melhor.
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Karime Xavier/Folhapress |
João Eduardo melhorou a postura na equoterapia |
Rédea curta
É em cima de um cavalo que João Eduardo Jansen, 11, deficiente visual desde o nascimento, treina seu equilíbrio. Ele faz sessões de equoterapia (terapia com cavalo) uma vez por semana.
O menino adora as aulas e conta que já quis até levar o bicho para casa.
Logo ele, que nem encostava em animais. "Agora toca em gato, cachorro e outros bichos de estimação, graças ao contato com o cavalo", fala a sua mãe, Ana Karina.
Nas aulas, os alunos, montados, jogam bambolê em um cone, controlam as rédeas, chamam o cavalo com um comando que imita um beijo e alimentam o animal.
Karime Xavier/Folhapress |
Retrato de Ian Izidoro (à esq.) e seu amigo, Raphael Rodrigues |
Lição de casa
Eles se tornaram amigos há cinco anos, quando Ian Izidoro, 11 (à esq. na foto), que é cego, escolheu Rafael Souza, 11, para ditar a lição de casa para ele --os alunos que enxergam sempre ajudam Ian.
E a amizade vai para além da escola. "Depois da lição, brincamos de adivinhar o que o outro está pensando. Um vai dando dica até o outro acertar", conta Rafael.
Eles adoram videogame. Ian escolhe jogos em que consegue se guiar através dos sons, como "Super Street Fighter" e "Marvel Versus Capcom".
Karime Xavier/Folhapress |
Retrato de Ian Izidoro, que também joga xadrez |
"O melhor é o xeque-mate"
Iam, que joga videogame, também aprendeu a superar o desafio do xadrez. O jogo pode ajudar o deficiente visual a melhorar sua concentração, e o garoto sentiu a diferença depois de entrar nas aulas oferecidas pelo Cadevi (Centro de Apoio ao Deficiente Visual).
"Na escola onde eu estudava, meus amigos jogavam, mas não tinha ninguém para me ensinar", conta ele. No Cadevi, alguns professores são deficientes visuais e o xadrez é totalmente adaptado.
As peças do jogo possuem textura diferenciada e é usado o braille no tabuleiro. "É legal conquistar as peças do adversário, mas o melhor é o xeque-mate", diz Ian.
Reinaldo Canato/Folhapress |
Pedro Bola, ganhador de duas medalhas de prata |
Campeão com medalha
Quando nasceu, Pedro Bola, 7, ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e perdeu a visão.
Há dois anos, começou a natação e já participou de campeonatos da escola. "Ganhei duas medalhas de prata!", orgulha-se.
E ganhou também noção de espaço, o que o ajuda a andar com mais segurança. Pedro também fez equoterapia durante dois anos, o que melhorou a sua coordenação motora.
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