'Musical 'O Rei Leão' não é um espetáculo infantil', afirma produtor

Quando a cortina se abre, o Sol aparece no palco. Girafas atravessam a savana africana, um grupo de gazelas saltitam pelos cantos e um leopardo corre apressado. Enquanto isso, o macaco Rafiki canta a música "O Ciclo da Vida", hino do musical junto com "Hakuna Matata".

Assim começa o musical "O Rei Leão", que estreia amanhã (28) em São Paulo. O espetáculo, que está em cartaz há 16 anos na Broadway, chega pela primeira vez à América Latina.

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Se as músicas originais foram feitas por Elton John, a versão brasileira ficou a cargo de Gilberto Gil. Com percussão forte, as canções têm a força de levar a plateia para dentro da África --principalmente quando os 11 atores sul-africanos que participam da montagem brasileira começam a cantar.

As músicas fazem o volume subir, as cores vibrarem e os animais se agigantarem no palco. Se, por um lado, isso tem o poder de encantar adultos, por outro, pode assustar crianças menores.

"Crianças costumam gostar do espetáculo. Mas ele não foi pensado para ser um musical infantil", diz Thomas Schumacher, produtor de "O Rei Leão" e presidente da Disney Theatrical Group, responsável pelos musicais da empresa.

Para assistir ao "O Rei Leão", crianças de até 12 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

PARA CONFERIR
"O Rei Leão"

Quando: a partir de 28/3; qua., qui. e sex., às 21h; sáb., às 16h30 e 21h; dom., às 15h30 e 20h
Onde: Teatro Renault (av. Brigadeiro Luís Antônio, 211; tel. 0/xx/11/4003-5588)
Quanto: de R$ 50 a R$ 280