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A fila andou
A fila de um restaurante, que pode ser um martírio para os clientes, tornou-se uma oportunidade de negócio para empresas iniciantes. Elas estão tentando tornar a espera menos angustiante.
A iRestaurante criou um sistema que calcula, com base na etapa de atendimento de cada mesa, quanto tempo levará até que o consumidor consiga se sentar. Se a pessoa resolve dar uma volta enquanto espera, pode pedir para ser informada por SMS quando chegar sua vez.
O programa, que está hoje em cerca de 60 restaurantes, a maioria do Rio de Janeiro, também gerencia reservas e dá ao restaurante informações sobre o usuário, como seus pratos preferidos e a frequência com que vai ao local.
"A finalidade é que o dono do restaurante passe a conhecer o maior ativo dele, que é o cliente", diz Amilcar Chaves, 54, sócio-fundador da iRestaurante.
A empresa cobra R$ 390 por mês do estabelecimento pelo uso da ferramenta.
A Get In, companhia de gerenciamento de restaurantes que oferece recursos parecidos, começou cobrando dos estabelecimentos -no caso, pelo envio de SMS para avisar que a vez de alguém havia chegado. Mas decidiu mudar o modelo e passar a faturar com os frequentadores.
"Para o dono do bar, ter um custo variável pelo envio de SMS é complicado", diz Guilherme Hilsdorf, 26, cofundador do Get In.
A companhia lançará neste mês uma versão de seu aplicativo que permitirá que a pessoa entre na fila antes de sair de casa e trace a rota até o estabelecimento. Ela também poderá ter acesso a descontos. O preço vai ser de R$ 4,90 por "filas avulsas" ou mensalidades de R$ 12,90.