Governo quer ampliar vazão de novo sistema
O governo de São Paulo pediu autorização para retirar mais água do futuro sistema São Lourenço, que deverá ficar pronto até o fim de 2017.
A ideia, segundo informou a coluna "Painel" nesta segunda-feira (15), é captar 6,4 m³/seg, em vez dos 4,7 m³/seg autorizados até agora pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica).
O sistema Cantareira, em comparação, produzia 33 m³/seg antes da crise hídrica. Hoje, cerca de 19 m³/seg.
Quando estiver pronto para ser usado, o São Lourenço vai captar água na represa Cachoeira do França, em Ibiúna, a 69 km da capital.
As águas retiradas do Vale do Ribeira serão usadas para abastecer áreas críticas da zona oeste da Grande São Paulo, como Cotia e Barueri.
Pelo planejamento inicial da Sabesp, o São Lourenço ficaria pronto em 2016.
Mas a obra atrasou. No dia do lançamento das construções, em abril, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, anunciou que a obra será antecipada de 2018 para 2017.
Com contrato no valor de R$ 6 bilhões, o São Lourenço está sendo construído por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) entre Sabesp e consórcio das construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, que atuarão na manutenção do sistema por ao menos 20 anos.
Apenas a construção do sistema de captação, que trará água por meio de canais, vai custar R$ 2,2 bilhões.