Deliomar Soares (1957-2014)
Cultivava o estilo simples do campo
Ao final da cerimônia de enterro de Deliomar Soares, no sábado (27), os sobrinhos se reuniram para cantar "Escolta de Vagalumes", uma das músicas favoritas do goiano de Luziânia.
Essa e outras canções, como "Boate Azul", também faziam parte do repertório das rodas de viola que animavam os encontros da família na fazenda Piancó, onde Deliomar nasceu --ele preferia parti-cipar do coro a se arriscar nos instrumentos musicais.
Apesar de ter passado boa parte da vida entre Brasília e Natal, ia ao interior com frequência. As músicas sertanejas, principalmente as de raiz, faziam parte do seu dia a dia mesmo na cidade.
Era muito alegre, assim como os parentes, que o viam como um porto seguro. Conta-se em Luziânia que velório na família de Deliomar é mais animado que festa de outras tradicionais famílias do município goiano.
Do campo também vinha seu estilo simples e humano, inclusive nas relações profissionais. Não fazia distinção entre pobres e ricos.
Formado em ciências contábeis, trabalhou na área administrativa e na financeira dos Diários Associados --pelo "Correio Braziliense" na capital federal e, em Natal, pelo "Diário de Natal".
Do ano passado a junho de 2014, atuou como executivo no Sesc Rio Grande do Norte.
Morreu na sexta-feira (26), aos 57, de complicações após uma cirurgia no intestino. Deixa Andréa, com quem era casado havia 18 anos, os cinco irmãos e sobrinhos.
Na quinta (1º), serão rezadas missas do sétimo dia em Brasília e Natal. Na sexta (2), a cerimônia será em Luziânia.