Governo da BA recua sobre antecedentes de baleados
Polícia havia afirmado na quarta (11) que 2 dos 12 mortos em ação tinham sido detidos
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse nesta quinta (12) que as investigações sobre a ação policial que matou 12 pessoas e feriu outras seis em Salvador são inconclusivas e que não é possível dizer quantos baleados têm antecedentes criminais.
Na quarta (11), a polícia informou que um dos mortos foi detido duas vezes por brigas no Carnaval e um dos feridos foi preso três vezes por tráfico de drogas.
"Não há nenhum posicionamento oficial da Polícia Civil sobre o número de pessoas que tenham registro [de antecedentes]. Isso está sendo apurado porque você tem muito homônimo. E o sistema, como não tem eventualmente um detalhamento, isso não está concluso", disse Costa.
A declaração do governador é a terceira versão do governo para o episódio, ocorrido no último dia 6. Na semana passada, a polícia havia dito que nove das vítimas tinham histórico criminal por tráfico, roubo ou homicídio. Segundo essa versão, policiais da Rondesp (Rondas Especiais da PM) entraram em confronto com criminosos que se dirigiam a uma agência bancária no bairro do Cabula, de classe média baixa.