Outro Lado
Governo culpa crise e projeto complexo por atraso de obra
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) admite os atrasos nas obras de mobilidade no Estado, mas aponta a crise econômica e a complexidade dos projetos, que envolvem desapropriações e disputas judiciais, como principais causas.
O diretor-presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Joaquim Lopes, responsável pelas obras, diz que houve contingenciamento neste ano de 25% a 30% do orçamento de R$ 494,3 milhões previsto pelo governo estadual.
No caso do corredor de ônibus entre Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d´Oeste, ele afirmou que, na tentativa de concluir as obras do terminal, R$ 10,3 milhões previstos para 2016 serão antecipados para este ano.
Em relação ao terminal de Americana, Lopes afirmou que houve atraso da prefeitura no desmonte da estrutura antiga e que não foi relatada a existência de uma caixa de captação de água pluvial no local. A prefeitura nega.
O diretor-presidente da EMTU diz que espera assinar contrato com uma nova empresa ainda este ano para concluir a obra do corredor Itapevi-São Paulo no trecho entre Itapira e Jandira.
Em relação ao trecho entre os terminais Cecap e Vila Galvão do corredor Guarulhos-São Paulo, a EMTU informou que algumas obras estavam sendo executadas quando a Prefeitura de Guarulhos decidiu pelo embargo.
Sobre a obra do VLT da Baixada, a assessoria informou que ela foi paralisada duas vezes, entre 2013 e 2014, e em março deste ano, após questionamentos do Ministério Público à Justiça, que já foram respondidos. As obras foram retomadas em 15 de junho.