'FT' destaca acusações de Marina a petistas
Ex-senadora afirma que foi vítima de rumores
A agressividade das eleições presidenciais no Brasil foi tema de uma reportagem do jornal inglês "Financial Times". Em texto publicado no site do jornal, o diário destaca fala de Marina Silva (PSB), que se disse vítima de uma campanha difamatória do PT.
O artigo, de autoria de Joe Leahy, apresenta Marina como uma ex-senadora que esteve à frente na disputa eleitoral e cujo apoio murchou após a campanha negativa do PT. O texto ainda explica que a candidata derrotada foi lançada aos holofotes após a morte de Eduardo Campos, que, até então, encabeçava a chapa do PSB à Presidência.
Segundo a reportagem, o PT, que tenta reeleger Dilma Rousseff, empregou a máquina partidária e o tempo maior no horário político para "pintar a imagem" de que Marina é amiga de banqueiros e grandes empresários, "em contraste evidente com sua trajetória de vida humilde como uma seringueira analfabeta".
"Uma coisa horrível que eles [petistas] disseram é que eu sou homofóbica, que uma pessoa gay teria tentado se aproximar de mim e que os meus seguranças teriam batido nele com tanta força que ele morreu", disse Marina.
A reportagem reproduz acusação de Marina em que ela diz que o PT mobilizou um exército de funcionários comissionados do governo para atacá-la nas redes sociais.
A ex-candidata também afirmou que o partido espalhou rumores de que ela transformaria o Bolsa Família em um cartão de crédito que cobra juros para bancos.