General elogia obras, mas diz que Rio não tem 'gordura para queimar'
2016
Presidente da Autoridade Pública Olímpica fez um ano no cargo
Há um ano como presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), o general Fernando Azevedo e Silva diz que está tranquilo com o andamento das obras dos Jogos de 2016, orçados em R$ 37,6 bilhões. "O coração da Olimpíada está encaminhado", afirmou o militar no 4º Seminário de Estudos Olímpicos, nesta quarta (15), na USP.
Quando trata do "coração da Olimpíada", Azevedo e Silva refere-se às obras do Parque Olímpico da Barra, da Vila dos Atletas e do Complexo Esportivo de Deodoro.
"Dá uma certa tranquilidade, mas não tanta tranquilidade porque não temos muita gordura para queimar, principalmente em Deodoro, onde os prazos estão apertados", explicou o general.
As obras em Deodoro começaram em julho passado, depois de diversas críticas de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI).
"A relação com o COI nunca foi ruim, diferentemente da Fifa. Eles saíram satisfeito da última reunião, porque já viram coisas de pé, o que não estavam vendo", disse.
Um dos atuais problemas da Rio-2016 é em relação ao velódromo. "Não está andando na proporção das outras venues' [locais de competição]. Mas tem tempo ainda. O ritmo está normal, mas a prefeitura quer mais", afirmou Azevedo e Silva.