Copa do Qatar
Fifa diz não divulgar investigação para proteger direitos individuais
DE SÃO PAULO - A Fifa alegou nesta sexta-feira que não pode publicar a íntegra do relatório que apurou supostas irregularidades no processo de escolha das sedes das Copas (2018 e 2022) para proteger os direitos individuais dos envolvidos.
"Publicar integralmente o documento colocaria a comissão de ética da Fifa, assim como a Fifa em seu conjunto, em uma situação complicada, especialmente do ponto de vista jurídico" justificou em nota Hans-Joachim Eckert, presidente do órgão de decisão da comissão de ética da entidade.
O antigo vice-presidente da Fifa, Mohammad bin Hammam, é acusado de ter distribuído aproximadamente 5 milhões de dólares (cerca de R$ 12 mi) para garantir votos para o Qatar-2022 como sede da Copa. A Fifa "nega firmemente" as acusações.
Até mesmo a Coca-Cola, parceira da Fifa desde 1974 e patrocinadora da Copa do Mundo desde 1978, já demonstrou preocupação com os procedimentos de transparência da entidade máxima do futebol.