Rivais em péssima fase dão alento ao Palmeiras
BRASILEIRO Time pode ficar na elite mesmo se perder os dois últimos jogos
O Botafogo não vence há um mês. O Bahia só ganhou um dos últimos 12 jogos que fez. E o Vitória somou quatro dos 15 pontos que disputou durante o mês de novembro.
Com quatro derrotas consecutivas nas costas, todas por 2 a 0, o Palmeiras tem no momento ruim dos seus adversários diretos um alento para tentar evitar seu terceiro rebaixamento para a Série B do Brasileiro em 12 anos.
A duas rodadas do encerramento da competição, a equipe alviverde é a 16ª colocada, a primeira fora da zona do descenso. Tem 39 pontos, um a mais que o Vitória.
Isso significa que, se o time de Dorival Jr. encerrar a sequência de resultados ruins e vencer seus dois últimos jogos, continuará na elite.
Mas mesmo que perca para Inter, sábado (29), no Beira-Rio, e Atlético-PR, em casa, no dia 7, ainda há esperança de não ser rebaixado.
Para que isso aconteça, o Vitória não pode conquistar mais que um ponto (enfrenta Flamengo e Santos) e Bahia e Botafogo não poderiam vencer as duas partidas que restam para cada um deles.
Combinação complicada, mas que torcedores palmeirenses, em tom de brincadeira, têm declarado nas redes sociais ser mais provável do que ver o time paulista se salvar por suas próprias forças na reta final do torneio.
Até o momento, só o Criciúma (31 pontos) já teve a ida para a segunda divisão decretada. Botafogo (33) e Bahia (34) muito dificilmente escaparão da queda. Coritiba (41), Chapecoense (42) e Goiás (44) ainda correm risco.
De todos os ameaçados pelo descenso, apenas Chapecoense e Coritiba conseguiram vencer duas vezes nas últimas cinco rodadas. Palmeiras, Bahia e Goiás acumularam míseros três pontos cada. O Botafogo, nenhum.
Com isso, a nota de corte do rebaixamento corre risco de ser a menor da história do Brasileiro no formato atual, pontos corridos com 20 clubes, iniciada em 2006.
O Vitória, que abre o grupo do descenso, tem hoje aproveitamento de 35,2% dos pontos conquistados.
Nos últimos nove anos, nunca o limite do descenso refletiu uma campanha pior que essa --o desempenho é igual aos de 2006, 2008 e 2011.