Brasil tenta alcançar feito histórico no Mundial
HANDEBOL Vitória dará à seleção melhor resultado na competição
Acostumado a ser 19º, 21º ou 24º em mundiais, o Brasil quer ser grande no handebol.
A seleção feminina conquistou o mundo em 2013. Agora, a equipe masculina quer subir seu mais alto degrau na história e alcançar pela primeira vez as quartas de final de um Mundial.
A chance é neste domingo, em Doha, no Qatar, às 16h (de Brasília). O desafio é superar a favorita Croácia, campeã do mundo em 2009 e terceira colocada na Olimpíada de 2012 e no Mundial de 2013.
O Brasil tem a 13ª posição, no último campeonato, como sua melhor campanha. Naquele ano, parou nas oitavas, após perder para a Rússia por um gol de diferença.
"Não podemos dar esse passo atrás em mundiais. Até ontem a gente lutava pela vida. Agora é pela glória", afirma o armador Valadão, que completa 24 anos justamente neste domingo (25).
Valadão já fez até promessa. Se o Brasil avançar, ele vai pintar o cabelo de loiro.
"A gente quer muito a classificação [às quartas]. A gente quer ser grande. E se quer ser grande, tem que ganhar dos grandes", afirma o central Henrique Teixeira.
O jogador ainda revelou que o médico da equipe, Gustavo Rocha, fez uma postagem no Facebook que inspirou os atletas: a história da vitória do pequeno David contra o gigante Golias.
"Temos que aproveitar o momento. É agora ou só daqui dois anos. E ninguém sabe se estará no próximo Mundial", conclui o armador Zé.
Contra o Brasil, além da tradição, a Croácia terá o melhor jogador do mundo de 2013: o central Duvnjak.
"É um grande ídolo e me preocupa bastante. Individualmente os croatas são muito bons. Sempre vi os caras na TV e será uma honra enfrentá-los", diz o central João, querendo ser grande.