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Contra dengue, atletas do São Paulo vão recorrer a repelente em jogo em Rio Claro
Os jogadores do São Paulo vão passar por um ritual inusitado antes de entrar no gramado do estádio Augusto Schimidt Filho, local do jogo contra o Rio Claro, neste domingo (1º), pelo Paulista.
Terão de passar repelente contra insetos por recomendação do médico do clube tricolor, José Sanchez. O motivo é que a cidade do interior paulista sofre uma epidemia de dengue neste ano.
Já foram registrados mais de mil casos, e a prefeitura de Rio Claro tem feito ações de combate ao mosquito.
"Para nós, a única forma de prevenção é usar repelente. Os jogadores não usam repelente nunca, mas agora vão usar. Mesmo assim, essa medida apenas minimiza o risco", afirma o médico do São Paulo, José Sanchez.
O médico é enfático: "O ideal seria nem ter jogo".
O atletas do Rio Claro conhecem bem melhor do que a equipe do São Paulo o tamanho do problema.
O time do interior paulista teve quatro funcionários infectados: o meia Lucas Madalosso, o zagueiro Maurício, o preparador físico Jean Cova e o treinador de goleiros Adilson Teodoro.
Só o defensor Maurício não voltou a treinar porque teve uma contusão após se recuperar da dengue.
"Alertamos os jogadores sobre a epidemia. Mas não recomendamos o uso de repelente nos jogos porque isso é pessoal. Eu nunca vi isso", disse Alex Afonso, diretor de futebol do Rio Claro.
MAICON E ADEMÍLSON
O São Paulo está em processo de negociação de Maicon com o Grêmio. Apesar do apoio do técnico Muricy ao volante, o atleta pediu para sair e deve ser emprestado até o fim do ano. Ele vinha sendo hostilizado pelos torcedores em alguns jogos.
Já o atacante Ademílson foi emprestado ao Yokohama, do Japão, até dezembro deste ano.