F-1
Na Malásia, Vettel finda jejuns com a Ferrari
Piloto e escuderia têm 1ª triunfo desde 2013
GP DA MALÁSIA
1ºS. Vettel 1h41min05s793
2ºL. Hamilton a 8s569
3ºN. Rosberg a 12s310
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Uma estratégia definida no escritório da Ferrari no paddock de Sepang horas antes da largada do GP da Malásia foi determinante para que Sebastian Vettel pudesse voltar a erguer seu dedo indicador e comemorar a primeira vitória pela equipe de Maranello.
Com o triunfo de ontem, na segunda etapa do Mundial de F-1, Vettel pôs fim, de uma só vez, a dois longos jejuns. O primeiro se arrastava desde o GP Brasil de 2013, quando ele subiu no topo do pódio pela última vez, ainda na Red Bull.
O segundo, ainda mais longo, de 34 GPs, da Ferrari. A última vez que a escuderia vencera foi no GP da Espanha de 2013, com Fernando Alonso.
"Grazie, grazie! Forza Ferrari", gritou o alemão no rádio ao receber a bandeirada quadriculada e chegar à marca de 40 triunfos em sua carreira --o quarto em Sepang.
Embora satisfeito por ter interrompido a sequência de oito vitórias consecutivas da Mercedes, que teve Lewis Hamilton em segundo e Nico Rosberg em terceiro, Vettel manteve discurso cauteloso.
"Estou sem palavras. Claro que meu objetivo é conquistar o título e é por isso que vim para a Ferrari. Ficamos um pouco surpresos com nosso rendimento neste final de semana, mas a verdade é que o calor ajudou mais que a gente previa e atrapalhou mais a Mercedes", disse.
"Acho que na próxima corrida as coisas vão ser diferentes, não só porque Xangai é um circuito com outras características, mas porque vai estar mais frio. Esperamos que a Mercedes volte a ditar o ritmo. O que fizemos aqui foi capitalizar na fraqueza deles."
Largando em segundo, o alemão manteve-se atrás de Hamilton até que o safety car entrou na pista na terceira volta. Enquanto a dupla da Mercedes foi aos boxes para fazer seu pit stop e adotar estratégia de três paradas, Vettel ficou na pista para seguir a tática de um pit a menos.
"A disciplina de todos foi fundamental para este resultado, mas temos de ser realistas. A Mercedes é super forte e temos de manter os pés no chão", disse Maurizio Arrivabene, chefe do time italiano.
Com o triunfo, Vettel assumiu a segunda posição no Mundial, apenas três pontos atrás de Hamilton, o líder.