Olimpíada
Relatório do TCU aponta atrasos em obras do Rio
Velódromo e centro de tênis preocupam órgão
Relatórios do TCU (Tribunal de Contas da União) publicados nesta semana apontam atrasos significativos em obras no Parque Olímpico da Barra da Tijuca e no complexo esportivo de Deodoro, os dois principais núcleos da Olimpíada de 2016, no Rio.
A fiscalização foi feita entre o final do ano e março a partir de visitas e relatórios do Ministério do Esporte, da Caixa Econômica Federal e da RioUrbe, empresa de urbanização da prefeitura do Rio.
No Parque Olímpico, que abrigará 16 modalidades, as estruturas mais atrasadas são o velódromo e o centro olímpico de tênis. De acordo com o TCU, o velódromo tinha em sua execução um atraso de cinco semanas e o centro de tênis, de seis semanas.
Já o centro aquático e a arena de handebol estão à frente do cronograma original.
No complexo de Deodoro, que receberá 11 modalidades, a área norte tinha um atraso de duas semanas --lá ficam o centro aquático do pentatlo moderno, o parque de mountain bike e o centro de tiro olímpico, que ainda não tinham serviços iniciados.
O centro de hóquei sobre grama tinha duas semanas de atraso e outras estruturas de pentatlo moderno, dez.
O problema maior estava na área sul que, em dezembro, tinha dez semanas de atraso em área das disputas equestres dos Jogos do Rio.
OUTRO LADO
A prefeitura do Rio diz que o resultado do relatório não condiz com o momento atual das obras. Na sexta (10) o presidente do TCU, o ministro Augusto Nardes, esteve com o prefeito Eduardo Paes visitando as instalações e, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, ele "pôde observar a evolução das obras, que estão dentro do prazo".
O comitê organizador dos Jogos do Rio não respondeu até a conclusão desta edição.