Brasileiro
Para reduzir pedida, Corinthians deixa Guerrero em 'banho-maria'
DE SÃO PAULO - A direção do Corinthians mudou a estratégia para renovar com o atacante Paolo Guerrero depois que o time foi eliminado da Libertadores, na semana passada.
Se o clube temia perder um de seus principais jogadores caso chegasse às finais da competição, já que o contrato do peruano termina em 15 de julho, agora a pressão não existe mais. A Folha apurou que a diretoria avalia que pode ter tempo para que o jogador reduza o pedido salarial.
A ordem é manter contato com os procuradores do atleta, sempre via presidente Roberto de Andrade, mas não se desesperar e pagar o que ele pede: US$ 7 milhões (R$ 21 milhões) de luvas e R$ 500 mil mensais, entre contrato na carteira de trabalho e direitos de imagem por meio da empresa do atleta.
A avaliação da diretoria é que nenhum clube do Brasil pagará o que o Corinthians já ofereceu: até R$ 13 milhões de luvas e cerca de R$ 400 mil mensais. Palmeiras e Flamengo sondaram os procuradores, mas a própria direção do time carioca admitiu que os valores estão altos demais.
Há convicção de que propostas de fora do país poderão não ser tão vantajosas financeiramente, já que até agora ele teve procura de clubes médios da Europa e do mundo árabe, que tem atrasado pagamentos.