País teve só dois estádios reconstruídos
O governo chileno prevê que os gastos com as reformas dos oito estádios públicos que receberão as partidas serão de aproximadamente R$ 280 milhões.
O nono estádio, o Monumental, em Santiago, é privado --pertence ao Colo Colo. Terá reparos mínimos a cargo do clube.
O valor é, claro, bem menor do que o gasto pelo Brasil nos estádios da Copa do Mundo de 2014, que chegou a R$ 8 bilhões.
Para a Copa América, a Conmebol não faz exigências como a Fifa, como estádios cobertos e com telões mega tecnológicos.
O Brasil também construiu ou reconstruiu metade dos 12 estádios --os demais foram reformados, mas com expressivas mudanças estruturais.
No Chile, apenas dois estádios foram reconstruídos e estão atrasados. Os demais passaram por reformas, alguns, como o de Temuco, até modestas.
O Sausalito, em Viña Del Mar, onde o Brasil disputou a maioria dos jogos na Copa-1962, chegou a atrasar o sorteio dos grupos da competição porque não se sabia se ficaria pronto. Foi confirmado e receberá jogo da Argentina.
O Ester Roa, em Concepción, que pode receber o Brasil na quartas de final e semifinal, foi remodelado totalmente e teve o custo mais alto dos nove estádios, R$ 150 milhões.
Mas atrasou tanto que a organização decidiu que não receberia jogos da primeira fase, apenas três a partir das quartas (também uma semi e a disputa do terceiro lugar).
Na Argentina, que foi sede da Copa América anterior, em 2011, os gastos com oito estádios foram de R$ 140 milhões --um foi construído, em San Juan, e os demais reformados.