Brasil pouco usa garotos da década passada
COPA AMÉRICA Somente dois titulares da seleção de Dunga participaram dos Mundiais sub-20 de 2005 e 2007
As gerações que serviram como base para a construção das duas equipes finalistas da Copa América, Argentina e Chile, pouco peso têm na seleção brasileira atual.
Somente dois dos titulares do time de Dunga que foi eliminado nas quartas de final da competição continental participaram dos Mundiais sub-20 de 2005 ou 2007.
Curiosamente, ambos eram reservas. O lateral esquerdo Filipe Luís era banco de Fábio Santos em 2005. Já o meia Willian era opção para o segundo tempo na equipe de oito anos atrás.
No banco, o Brasil da Copa América tinha mais dois remanescentes desses Mundiais de base: o zagueiro David Luiz (2007) e o atacante Diego Tardelli (2005).
Outros dois sobreviventes daquelas campanhas, o goleiro Diego Alves (2005) e o lateral esquerdo Marcelo (2007) acabaram cortados do torneio por problemas físicos.
Ao contrário de Chile e Argentina, que descobriram nesses Mundiais alguns dos seus principais jogadores da atualidade, Vidal e Alexis Sánchez no caso chileno, e Messi e Agüero para os argentinos, as revelações brasileiras que se mantêm na seleção ocupam, em sua maioria, papéis de coadjuvantes.
Muitos dos convocados para os juniores de 2005 e 2007 construíram carreiras sólidas em clubes, mas não se firmaram na equipe nacional.
Em 2005, o Brasil foi terceiro no sub-20 com o lateral direito Rafinha, o volante Arouca, o meia Diego Souza e o atacante Rafael Sóbis.
A campanha de 2007 foi pior. A equipe caiu nas oitavas. O atacante Jô disputou a Copa-2014. Cássio e Renato Augusto estão entre os principais nomes do Corinthians. E Pato, do São Paulo, teve chances na seleção, mas não se firmou