Para onde vamos?
Imagens de crianças fugindo de seus países chocam, mas é preciso falar desse assunto
Todo o mundo está falando nessas últimas semanas sobre crianças e adultos refugiados. Você ouviu falar sobre isso?
Diversas famílias estão tentando ir de barco até a Europa. Elas viajam escondidas, porque não têm permissão de entrar no continente. Só que essa é uma viagem perigosa!
Por isso, pessoas acabam se afogando no caminho, incluindo crianças. Um caso que ficou famoso neste mês é o do sírio Aylan Kurdi, de três anos, mas outras milhares de crianças estão sofrendo e até morrendo. Desculpa contar isso assim, mas a situação ali está difícil. Essas histórias deixam muita gente triste, pois todo o mundo está pensando "E se fosse eu? E se fosse meu filho? E se fosse meu colega da escola?".
As pessoas também estão se fazendo outra pergunta importante: por que os pais dessas crianças decidiram fazer essas viagens? Por que eles acham mais seguro cruzar o mar do que continuar morando na casa deles? É que muitas dessas crianças nasceram na Síria, país bem longe do Brasil. Lá há uma guerra, e partes do país não têm água, comida ou eletricidade.
Não é só na Síria. Há vários outros países tão pobres ou tão perigosos que as famílias decidem fugir. Tentam ir até a Europa, ou até mesmo ao Brasil, para recomeçar a vida com segurança. Mas algumas nem sobrevivem à viagem.
É o que chamam de "crise de refugiados". São "refugiados" porque procuram "refúgio", ou seja, um abrigo. Mas, muitas vezes, os países para onde querem se mudar não permitem a sua entrada, e há brigas violentas quando eles chegam. Fogem de uma guerra, mas percorrem um caminho longe de ser fácil.