The Hives volta ao país querendo 'sangrar muito'
O grupo sueco de rock The Hives volta ao Brasil com dois objetivos: sangrar muito e pensar pouco. É o que promete o vocalista Pelle Almqvist.
O grupo abre os shows do Arctic Monkeys em São Paulo e no Rio, nos dias 14 e 15, e depois volta a SP para um show solo no dia 16.
Almqvist, conhecido por performances vigorosas no palco, teve problemas recentes por não refletir muito sobre o que fala. No final de 2013, em Boston, o cantor dedicou a canção "Tick Tick Boom" à cidade.
O título, que lembra uma explosão, levou pessoas a associarem a dedicatória ao atentado a bomba na maratona de Boston, em abril daquele ano --que deixou três mortos e mais de 200 feridos. "Foi uma coincidência infeliz. Já pedi desculpas. Prefiro continuar pensando pouco", diz.
Já o sangue que os membros do Hives costumam verter, segundo o vocalista, vem do fato de que eles tocam seus instrumentos de maneira agressiva. "É fácil machucar a mão tocando do jeito que tocamos. Somos a banda que mais sangra no mundo."
HERANÇA SUECA
Na última vez em que se apresentou no país, no Lollapalooza 2013, o Hives ainda estava promovendo o disco mais recente, "Lex Hives". Agora, embora não dê um prazo para lançar o sexto álbum, Almqvist garante: a banda tocará músicas novas no Brasil.
Ele diz se considerar herdeiro de uma linhagem de grupos suecos que alcançam sucesso internacional, do pop do Abba ao heavy metal do Ghost. "Todos fazem música em meu país. É muito frio e não há outras opções", brinca.