Altos e baixos do salão do livro
FUNCIONOU
Mediadores - Nas mesas com participação de autores brasileiros, os entrevistadores quase sempre conheciam a fundo a obra e a carreira dos sabatinados.
Repercussão - Nos dias que precederam o salão, a imprensa deu amplo espaço à literatura brasileira. O jornal "Le Monde" dedicou ao país quatro páginas (com 11 entrevistas/resenhas) de seu suplemento de livros.
Bom público - Os auditórios ficaram lotados nas palestras de Fernanda Torres, João Anzanello Carrascoza e Cristovão Tezza, no pavilhão do Brasil, e na mesa "Amazônia, Pulmão do Mundo", no espaço do Centro Nacional do Livro da França.
NÃO FUNCIONOU
Concorrência - As mesas com autores brasileiros se canibalizaram ao longo do salão. Chegou a haver cinco debates simultâneos.
Formato - Algumas mesas reuniam até quatro escritores. Uma vez incluído o tempo necessário para a tradução consecutiva (não houve versão simultânea em fones para o público), pouco sobrava para a discussão de fato --alguns debates foram pouco além da simples apresentação dos autores.
Repetição - Nas diferentes cenas ocupadas pela delegação brasileira durante o evento, certos enunciados de mesas, como "literatura e futebol" e "violência/medo no espaço urbano", eram recorrentes.