Cocares e flores ganham sobrevida no Lolla
"Festival é total 'freak' [esquisito em inglês], ser normal não é legal aqui", diz Luis Miguel, 29, com um Fuleco --mascote da Copa de 2014-- de crochê na cabeça, perto do palco Skol no Lollapalooza.
Fulecos, chapéus em formato de animais, cocares, turbantes e coroas de flores adornaram a cabeça de quem foi ao festival no fim de semana.
A comerciante Arleides Maria vendia adereços em uma das tendas do festival. Ela diz que os mais vendidos foram as headbands (faixa de cabelo que se usa no meio da testa) de penas e lenços trespassados. Tudo a R$ 25.
COACHELLA
Importadas de festivais estrangeiros --a maior inspiração ainda é o Coachella, nos EUA-- e popularizadas pela cantora Lana Del Rey, as coroas de flores foram um item quase onipresente no Lolla em 2014. Passaram pelo Carnaval deste ano e tiveram sobrevida nesse fim de semana.
Mas uma das peças mais usada pelas garotas do Lollapalooza foi uma espécie de "quimono", embora não lembre em nada a vestimenta japonesa. Parte da tendência Boho, o "hippie chique" inspirado na moda dos anos 1970, é um pedaço de tecido que recai sobre os ombros e parece um robe desamarrado.
A cantora baiana Pitty, que se apresentou neste domingo (29), também usava um desses "quimonos". A peça, preta e com comprimento longo, foi destaque no palco.