Com franquia, Marvel está mais global do que nunca
Scarlett Johansson desfilou em Londres com o diretor Joss Whedon. Robert Downey Jr. juntou-se a Chris Evans e Mark Ruffalo em Seul e Pequim, respectivamente. Com "Vingadores: Era de Ultron", sequência do filme mais visto de 2012, com US$ 1,5 bilhão de bilheteria, a Marvel está mais global que nunca.
Filmado entre África do Sul, Itália, Coreia do Sul e Inglaterra, o longa que une Capitão América, Homem de Ferro, Viúva Negra, Hulk, Thor e Gavião Arqueiro contra o robô senciente Ultron (voz de James Spader) estreia em mais de 30 países uma semana antes dos EUA.
"É um filme global", disse Whedon no programa on-line "The Watcher", da Marvel. "Queríamos uma perspectiva mundial. O fato de serem Vingadores não significa que todos os amam, então quis mostrar os dois lados da história."
Mas a ideia é menos intelectual e mais comercial. O mercado internacional hoje representa mais de 60% da bilheteria dos blockbusters americanos --e, estreando antes onde a pirataria é forte, a Disney, parceira da Marvel, diminui o impacto de um vazamento.
QUEDA EM 2014
O estúdio prevê ficar em primeiro lugar em todos os países e aposta em superar a estreia americana de "Vingadores", há três anos --à época, a maior de todos os tempos, com US$ 207 milhões em um fim de semana. Há uma expectativa de renda de US$ 220 milhões nos EUA quando a continuação abrir no país, em 1º/5.
"Vingadores: Era de Ultron" será essencial para reverter a queda de 20% que os cinemas americanos sofreram, em 2014, na temporada mais lucrativa do anos (o verão e parte da primavera no hemisfério norte). "O filme será gigantesco, mas não vou prever se superará o recorde de estreia do primeiro", escreveu o analista Scott Mendelson, da revista "Forbes".