Crítica filme na tv
Longa dos anos 1970 já revela franqueza de Clint Eastwood
Em "Rota Suicida" ("The Gauntlet", 1977, 14 anos, TCM, 2h25), Ben Shockley é um tira provinciano enviado à cidade de Las Vegas com a missão de resgatar a única testemunha contra um chefe mafioso. Ele deve levá-la a Phoenix, no Estado do Arizona.
O trajeto não é tão longo assim, mas, com chefe de máfia envolvido, presume-se desde logo que a travessia não será muito tranquila. Tanto mais que a testemunha, uma garota de programa, não tem a mínima disposição de se pôr em risco junto a ele.
Os profissionais de Clint Eastwood, autor e ator do filme, seguem o modelo clássico. Pode-se lembrar do exemplar jornalista de "Crime Verdadeiro", longa de 1999: ele só entra em campo quando a matéria é sua, seja sobre o assunto que for.
Ok, o Clint de "Crime Verdadeiro" pode ser mais maduro que o de "Rota Suicida". Mas a aventura não é menor. Nem a franqueza.