Homicídio é nova linha de investigação de morte de King
Resultado de autópsia sairá em até 8 semanas
Autoridades do Estado de Nevada, nos EUA, disseram na segunda (25) que a morte do guitarrista B.B. King será investigada como homicídio.
A afirmação foi feita após duas filhas de King, morto no dia 14 de maio, aos 89 anos, terem acusado a empresária e o assistente pessoal do músico de o terem envenenado.
Em sua conta no Twitter, o condado de Clark (Nevada) disse que assumiu a jurisdição do caso e que faria nova autópsia, cujo resultado deve sair entre seis e oito semanas.
As autoridades locais acrescentaram que a investigação de homicídio será conduzida em parceria com a polícia de Las Vegas.
Em entrevista à rede CNN, um legista de Clark afirmou que uma autópsia inicial não encontrou "evidências que confirmassem as acusações".
King estava hospitalizado desde abril e, pela informação oficial, morreu de desidratação resultante de uma diabetes, diagnosticada há 30 anos. Sofria também de hipertensão.
De acordo com o advogado do cantor, as acusações de envenenamento são "ridículas". Ele disse que três médicos confirmaram que King foi tratado apropriadamente, recebendo cuidados "até a hora em que morreu, em seu sono".
Segundo o jornal "The New York Times", não há certeza se o funeral de King, marcado para sexta (29), será adiado por causa das investigações.