Diretor quis recordar crimes do Holocausto
Ao contar a história de Maria Altmann e sua batalha contra o governo austríaco em "A Dama Dourada", o diretor britânico Simon Curtis ("Sete Dias com Marilyn") decidiu transformar a tradicional "moral da história" no tema principal do filme.
Sua intenção, diz, era recordar os erros cometidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e o Holocausto para não deixar que o passado fosse esquecido.
"O antissemitismo está ganhando força de novo na Europa e certamente é a hora de lembrar as pessoas do que acontece quando quem quer que seja é perseguido por causa de sua raça ou religião", afirmou em entrevista à Folha, em Nova York.
Membro de família de origem judaica, Curtis diz que consegue entender a jornada da personagem. "Eu queria fazer um filme que fosse divertido e envolvente, mas também fizesse as pessoas pensarem", disse.
Segundo ele, o objetivo foi cumprido. "Estou orgulhoso que tenha conseguido. Muitos filmes não dizem nada."