Crítica Cinema/Comédia
Trama de humor simplório sobre a imprensa tem pernas curtas
Fazer rir com olhar crítico endereçado ao jornalismo sensacionalista é o mote desta estreia de Calvito Leal na direção de longas de ficção. O ponto de partida é interessante; o resultado, nem tanto.
Hortência (Dani Calabresa) é uma desajeitada repórter de TV que só faz pautas irrelevantes. Quando surge a chance de ser âncora do telejornal, concorrendo com Vanessa (Katiuscia Canoro), é levada por dois amigos (Danton Mello e Rodrigo Sant'anna) a forjar crimes.
Inventa um serial killer, o "assassino dos provérbios", cujos crimes seriam inspirados por ditos populares, uma reportagem "investigativa", que permite que ela brilhe. Mas a mentira tem perna curta, como diz o ditado.
E o filme também não vai longe, pois o fôlego do roteiro e dos diálogos é limitado, os personagens são clichê, os atores não convencem, e a trama é simplória demais para ser engraçada.
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE
DIREÇÃO Calvito Leal
ELENCO Dani Calabresa, Augusto Madeira, Danton Mello
PRODUÇÃO Brasil, 2013, 12 anos
QUANDO em cartaz
AVALIAÇÃO regular -