Rihanna executa show curto, mas cheio de sucessos
Ela surgiu envolta em fumaça e iluminação vermelha. O casacão e a calça folgada amarelos, no melhor estilo rapper dos anos 1990, contrastavam com a blusa preta colada.
Houve quem comparasse sua roupa ao uniforme de Walter White, personagem da série de TV "Breaking Bad". Pulseiras, anéis e brilhantes completavam o visual. E visual é tudo para uma estrela pop, algo que Rihanna sem dúvida é.
A cantora atrasou 45 minutos para entrar em ação. Lucro, perto das duas horas de demora na edição de 2011. Em um show curto –pouco mais de uma hora–, tocou versões reduzidas de suas músicas, incluindo o hit mais recente, "Bitch Better Have My Money".
Rihanna foi mais espontânea no palco do que outros cantores pop bem ensaiados. No fim das contas, seu acervo poderoso de hits –de "Umbrella" à balada "Unfaithful"– garantiu um espetáculo na medida para seu público.
Antes, também no palco Mundo, o cantor britânico Sam Smith conseguiu entreter a plateia com seu soul de voz marcante que fala sobre dor de cotovelo e a solidão que a segue.
Ao abrir com o hino da pessoa traída, "I'm Not The Only One", causou catarse na plateia. Marmanjos cantavam de olhos fechados o refrão e meninas borravam a maquiagem preta com lágrimas.
Smith ainda fez uma homenagem a Amy Winehouse cantando "Tears Dry On Their Own" e fechou o show com seu primeiro e maior hit, "Stay With Me", sobre a solidão de se viver pulando de cama em cama.