Ilustríssima semana
O MELHOR DA CULTURA EM 6 INDICAÇÕES
EXPOSIÇÃO | LUIZ MARTINS
Composta por desenhos, esculturas e objetos em técnica mista, a individual "Como É a Pintura, a Poesia É" aborda a comunicação humana. A pesquisa do artista mineiro (Machacalis, 1970) contempla pinturas rupestres, ícones indígenas e alfabetos ideogramáticos.
Paralelo | tel. (11) 2495-6876 de seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 17h | grátis | até 31/7
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CINEMA | KLOTZ E PERCEVAL
A "Ilustríssima" fez três perguntas ao diretor francês Nicolas Klotz, cuja produção ao lado da mulher e roteirista Elizabeth Perceval será exibida na mostra "Klotz e Perceval: A França dos Excluídos". Além de apresentar curtas e longas inéditos no Brasil, como "Low Life" e "A Ferida", a mostra promove um encontro gratuito entre o casal e o público para discutir sua produção no dia 18/7, às 11h.
CineSesc | tel. (11) 3087-0500 | de qui. (16) a 22/7 | de R$ 12 a R$ 20 programação em sescsp.org.br
O que espera dessa mostra?
O mais importante desta mostra é a relação que se busca entre nossos longas "oficiais" e os "não-oficiais", que filmamos há dez anos e reunimos sob o título de "Diálogos Clandestinos". São filmes livres, feitos em alguns dias, sem produção. É a primeira vez que "Zombies", um filme experimental feito em quatro noites, será exibido.
Qual a importância da relação com o público?
É essencial. É a partir da relação entre o filme e o espectador que o nosso trabalho assume sua forma. O cinema sozinho não tem o poder de melhorar o mundo, mas, com os espectadores, temos esperança de que acontecerá alguma coisa.
O cinema prefere as feridas individuais às feridas coletivas?
Sim, o cinema tem tendência a mostrar as feridas individuais alienando-as das feridas coletivas. O que nos interessa é iluminar as feridas de forma singular e associá-las às coletivas. Nossos filmes têm cada vez mais adquirido uma dimensão fantástica por essa razão. Passado, presente e futuro se sobrepõem continuamente. (Philippe Scerb)
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TEATRO | A MOÇA DA CIDADE
Com texto de Anderson Boch e estreia de Rodrigo Pandolfo como diretor, a peça conta a saga da jovem nordestina Ambrosina no Rio de Janeiro dos anos 1950. Os atores são também locutores que ora narram a história, ora vivem os personagens que cruzam a vida da protagonista.
Caixa Cultural São Paulo | tel. (11) 3221-4400 de sex. a dom., às 19h15 | grátis | até 19/7
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EXPOSIÇÃO | MARCELO MOSCHETA
A mostra "Carbono 14" reúne fotografias, desenhos e instalações que promovem o diálogo entre a estética científica da ordenação da paisagem e leituras da flora brasileira. O artista (São José do Rio Preto, 1976) intervém com guache e colagem sobre fotografias de araucárias para refletir sobre a expansão do símbolo regional.
SIM galeria - Curitiba | tel. (41) 3322-1818de seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 15h | grátis | até 1º/8
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LIVRO | EPIGENÉTICA
O escritor e pesquisador Richard C. Francis esclarece, com histórias tiradas do cotidiano, como as variações não genéticas adquiridas durante a vida podem ser passadas de pais para filhos. Trata-se da primeira obra para leigos sobre o campo da ciência considerado chave para desvendar doenças como o Alzheimer, a esquizofrenia e a diabetes.
trad. Ivan Weisk Kuck | Zahar | R$ 39,90 (264 págs.)
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TEATRO | MONÓLOGOS
O projeto Teatro Mínimo busca aproximar o público dos atores em pequenos espaços com pouco cenário em produções que privilegiem a interpretação. As duas peças em cartaz se ligam pelo tema do suicídio. Em "Azirilhante" (1), da Cia. Simples, a atriz Flavia Melman interpreta mãe e filha numa relação conturbada. Já Diogo Liberano, da Teatro Inominável, lê histórias que se costuram a cartas, telefonemas e e-mails em "O Narrador" (2).
Sesc Ipiranga | tel. (11) 3340-2000 | (1) ter. e qua., às 21h30; até 29/7 | (2) sex., às 21h30; sáb., às 19h30; até 1º/8 | R$ 20