Nova luz
Lâmpadas mais modernas ajudam a economizar energia, o que justifica o investimento inicial
Em um cenário de alta no preço da energia elétrica e risco de desabastecimento, a troca das lâmpadas antigas por outras mais eficientes traz resultados que compensam o investimento inicial.
Ainda mais caras nas lojas, as lâmpadas fluorescentes e LED proporcionam economia em relação às incandescentes --que devem desaparecer das prateleiras em julho-- recuperando os gastos com a compra em quatro meses (leia mais na pág. 4).
Há dois anos, o comerciante Leandro Cardoso, 38, investiu cerca de R$ 2.000 nas lâmpadas da casa que construiu no bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo.
"Na época, o preço da lâmpada LED era muito alto e não coloquei em tudo. Mas, agora, está mais acessível e praticamente todas as lâmpadas já são LED", conta.
Segundo a Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação), o consumo de energia da LED chega a ser 70% menor do que uma incandescente, ainda maioria na casa dos brasileiros.
A estratégia de Cardoso, de mudança gradual pelas lâmpadas mais modernas, é recomendada: "Para trocar todas, você precisa gastar muito dinheiro de uma vez. O conselho é ir mudando aos poucos", afirma Alfredo Bomilcar, diretor da Abilumi.
Segundo levantamento do Zoom, site comparador de preços e produtos, a procura por lâmpadas de LED subiu 16% entre janeiro e fevereiro deste ano.
Para a arquiteta Vivian Coser, do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), as lâmpadas têm grande apelo nas residências e, bem usadas, ajudam a valorizar o ambiente e reduzir o consumo.
"O LED, por exemplo, pode ser utilizado em qualquer ambiente, mesmo no chão, já que não há o perigo de queimar alguém. Isso já é uma tendência lá fora", afirma.