Projetos terão menos crédito subsidiado
No primeiro plano de concessões de Dilma, em 2012, o BNDES financiou de 65% a 80% das obras com taxas subsidiadas.
Agora, a participação do banco com taxas subsidiadas vai variar de 15% a 70%, dependendo do setor e da disposição das empresas de recorrer também ao mercado de capitais.
Os projetos que forem parcialmente financiados via emissão de debêntures (títulos privados) terão acesso a parcela maior de crédito subsidiado.
No caso das rodovias e portos, a parcela subsidiada sobe --de 35% para 45% e de 25% para 35%, respectivamente-- quando ao menos 10% dos investimentos forem financiados por debêntures. O resto deve ser pago com recursos próprios e crédito do BNDES a taxas de mercado. Nos aeroportos, o crédito subsidiado vai de 15% (sem debêntures) a 35% (com emissão de parcela equivalente de debêntures).
Nas ferrovias, o BNDES poderá financiar até 70% do projeto com a taxa de juros reduzida, independentemente das captações feitas no mercado privado.