China incentiva a compra do 2º imóvel
Para estimular setor que responde por 15% da 2ª maior economia global, governo reduz valor de entrada mínima
Bolsa de Xangai cai 0,78% após país decidir encerrar o incentivo ao mercado de ações por meio de compras
Em mais uma medida para tentar estimular a economia, a China reduziu o valor da entrada para a maioria dos compradores que buscam um segundo imóvel.
O valor da entrada mínima para aqueles que compram sua segunda casa e financiam suas compras com seus fundos de previdência habitacional cairá de 30% para 20% na maioria das cidades.
A mudança, que entra em vigor nesta terça-feira (1º), aplica-se a todas as cidades, exceto Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, e só cobre compradores que não têm hipotecas pendentes.
A mudança acontece alguns dias depois de a China ter afrouxado a regulação para estrangeiros comprarem imóveis no país.
O mercado imobiliário responde por 15% da segunda maior economia mundial.
BOLSA
A Bolsa de Xangai, epicentro da turbulência nos mercados globais em agosto, fechou a segunda em queda de 0,78%, depois de o governo anunciar o fim dos incentivos ao mercado de ações por meio de compras em grande escala.
Nos últimos dois meses, fundos e instituições de investimento estatais gastaram US$ 200 bilhões na tentativa de impulsionar o mercado.