Milícia teria matado 900 no Iraque, relata ONG
Estado Islâmico teria cometido massacres
Militantes da facção Estado Islâmico (EI) foram acusados na quinta (30) de cometer dois massacres no Iraque.
Segundo a Human Rights Watch, cerca de 600 detentos xiitas foram mortos em junho, quando a milícia tomou controle de Mossul, a segunda maior cidade do país, na província de Nineveh.
Os detentos foram forçados a se ajoelhar antes de ser executados pela facção sunita, diz a ONG, que se baseou em relatos de 15 sobreviventes.
Segundo a organização, os presos xiitas foram separados de centenas de sunitas e de um grupo menor de cristãos, que foram soltos. Alguns presos curdos e da minoria yazidi também foram mortos.
Também na quinta, duas valas comuns com 220 corpos foram achadas na província de Anbar, disseram fontes de segurança e testemunhas.
Os cadáveres seriam de alguns dos 300 membros da tribo sunita Albu Nimr, massacrados nesta semana após se opor à captura de um território a oeste de Bagdá pela facção sunita.
Localizada perto de Ramadi, a maior das valas tinha 150 corpos. A segunda foi encontrada perto da vila de Hit com 70 corpos. Segundo testemunhas, a maioria das vítimas da tribo eram policiais e membros de uma milícia contrária ao Estado Islâmico.