Cronologia do caso
2003-2004
María Corina foi uma das dirigentes do Súmate, grupo que recolheu assinaturas para promover um referendo sobre a permanência de Hugo Chávez; na consulta, 58% dos venezuelanos decidiram pela continuidade do presidente
MAI.2005
A opositora foi recebida pelo então presidente dos EUA, George W. Bush, na Casa Branca; na época, o ministro do Interior, Jesse Chacón, chamou-a de "marionete da CIA" e acusou-a de tramar um golpe contra Chávez
FEV.2010
Deixou o Súmate para tentar uma vaga na Assembleia Nacional; recebeu 235 mil votos, tendo a maior votação para deputado no pleito
JUL.2011
Anunciou sua candidatura à Presidência, mas foi preterida por Henrique Capriles
MAR.2013
Em sessão na Assembleia, foi ferida por chavistas por não reconhecer a posse de Nicolás Maduro, escolhido por Chávez como seu sucessor antes de sua morte, em 5 de março
FEV.2014
Foi uma das lideranças dos protestos contra Maduro, que deixaram 43 mortos no país em três meses de confrontos
MAR.2014
Cassada pela Assembleia Nacional depois de tentar discursar na Assembleia da OEA a convite do Panamá
MAI.2014
A Justiça a acusou de articular golpe contra Maduro e a proibiu de sair da Venezuela