Robert Crumb homenageia colegas mortos
Das tantas homenagens prestadas aos cartunistas do "Charlie Hebdo" mortos por extremistas islâmicos na quarta (7), sobressai a de Robert Crumb, 71.
Como seu colega francês assassinado Georges Wolinski, 80, o americano Crumb tornou-se referência com um humor carregado de contexto sexual.
Após dois dias de silêncio em que afirmou que "não conseguia pensar em nada para dizer" sobre a chacina, Crumb, que vive no sul da França há 23 anos com a mulher, Aline, não resistiu ao pedido do jornal francês "Liberatión", que abrigará a próxima edição do "Charlie Hebdo".
O resultado são os cartuns nesta página e na capa do jornal, produzidos com Aline e cedidos com exclusividade no país à Folha por sua agente na França e pela editora Veneta, que o publica no Brasil.