Argentina
Promotora rebate informação do 'Clarín' sobre tiro que matou Nisman
DE BUENOS AIRES - Informações divergentes sobre o tiro que matou o promotor Alberto Nisman circularam na imprensa argentina no sábado (24).
Segundo o jornal "Clarín", um relatório ainda inédito da Polícia Federal argentina mostra que o disparo teria sido efetuado a uma distância de 15 a 20 centímetros da cabeça. Uma maior distância poderia descartar a tese de suicídio.
Após a publicação pelo "Clarín", a promotora responsável pela investigação, Viviana Fein, disse a uma TV que o tiro foi disparado a uma distância de "até um centímetro". Nisman foi encontrado morto no domingo (18), após denunciar a presidente Cristina Kirchner de encobrir suspeitos de um atentado de 1994 que matou 85 pessoas.
Fein disse ainda que a impressão digital encontrada não é conclusiva, pois uma equipe de manutenção esteve no local dias antes para consertar o ar-condicionado.