Associação homenageia jornalistas mortos
Desde 1992, mais de mil morreram em serviço
O prêmio "The Golden Pen of Freedom" (caneta de ouro da liberdade), concedido pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-Ifra) foi dedicado, neste ano, aos mais de 1.100 jornalistas mortos no exercício da profissão desde 1992.
"A tragédia deste massacre é amplificada por uma estatística impressionante: em nove de cada dez assassinatos de jornalistas, os autores permanecem impunes", disse o diretor-executivo de jornalismo do Grupo RBS Marcelo Rech, novo presidente do Fórum Mundial de Editores.
Segundo o Comitê de Proteção a Jornalistas, de Nova York, 87% das vítimas eram jornalistas locais. Os países mais perigosos para os profissionais são Iraque, Síria, Somália, Paquistão e México.
A premiação ocorreu durante o 67º Congresso Mundial de Mídia Jornalística, em Washington. Criado em 1961, o prêmio é destinado a profissionais e veículos de comunicação que trabalham pela liberdade de imprensa.