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Livro diz que premiê britânico praticou zoofilia na faculdade
Uma biografia não oficial, feita por um ex-aliado no Partido Conservador, transformou-se em constrangimento para o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
O livro, escrito pelo bilionário Michael Ashcroft em coautoria com a jornalista Isabel Oakeshott, sugere que Cameron participou de festa com drogas e rituais sexuais com um porco morto quando estudava na prestigiada Universidade de Oxford. O premiê, por enquanto, não negou as informações.
Trechos da obra começaram a ser transcritos no fim de semana pelo jornal "Daily Mail", transformando-se no escândalo da vez da mídia britânica. No Twitter, é chamado de "#piggate" ("escândalo do porco").
Ashcroft já ocupou uma cadeira de lorde e hoje atua na área de pesquisas políticas.
Ele afirma que pretende lançar o livro em outubro como vingança contra Cameron, pelo fato de o primeiro-ministro tê-lo deixado de fora do primeiro escalão de seu governo desde 2010.
Segundo o trecho publicado pelo "Daily Mail", Cameron teria participado de brincadeiras sexuais com a cabeça de um porco morto como parte de um ritual de um grupo de estudantes de Oxford chamado "Piers Gaveston", nos anos 80.
De acordo com o livro, um colega contemporâneo de universidade e também membro do Parlamento relatou que Cameron "inseriu uma parte privada de sua anatomia na boca do animal" –haveria inclusive uma foto comprovando a história.
O episódio fez a mídia britânica relembrar a série "Black Mirror", em que o personagem do primeiro-ministro é obrigado a fazer sexo com um porco em rede nacional para salvar uma princesa sequestrada.
O criador da série, Charlie Brooker, ironizou, no Twitter, a "coincidência": "Para deixar claro, não, eu nunca ouvi nada sobre o Cameron".