Painel do Leitor
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Eleições 2014
Gostei muito dos artigos, quase cartas abertas, de Dilma ("Fizemos muito, faremos muito mais") e Aécio ("Por que quero ser presidente", Tendências/Debates, 26/10). Pensei nos anos da ditadura, aqui em São Bernardo quando Lula e Fernando Henrique, os dois, em trincheiras diferentes, mas com os mesmos propósitos, lutaram para democratizar o país. Hoje, antes de sair para votar, pensei em Aécio Neves e Dilma Rousseff, herdeiros e protagonistas dessas lutas, tendo a oportunidade de avançar nas conquistas sociais e políticas. Vida longa para a democracia!
FRANCISCO SÉRGIO RUIZ (São Bernardo do Campo, SP)
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A eleição está encerrada. Agora é buscar, por meio da transparência nos debates, encaminhamentos em todos os setores importantes. A presidente Dilma Rousseff representa uma tendência política, mas precisa governar para todo o Brasil. E a oposição tem de entender que pode e deve participar de discussões e encaminhamentos que não se limitem a críticas e cobranças.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
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Parabéns, PSDB. Vocês tiveram 12 anos para preparar um candidato e nos apresentaram o Aécio Neves, que nem no Estado de Minas Gerais, seu reduto político, venceu as eleições. Vergonhosa oposição política.
MIRELA TINUCCI COSTA (Jaboticabal, SP)
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Com a vitória do PT, fica claro que grande parte dos eleitores concorda com a continuação da corrupção, das deficiências na educação, saúde, segurança e principalmente com promessas que não foram nem serão cumpridas. Parabéns a esses eleitores e sinceros pêsames aos que não concordaram com o resultado.
ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)
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O Brasil votou, e os brasileiros manifestaram sua vontade. A partir de agora, a eleita fará o que bem entender e não dará qualquer tipo de satisfação aos seus eleitores. Poderá cumprir suas promessas de campanha, ou não. Jamais poderá será cobrada pelo que fez ou deixou de fazer. O Brasil assinou um cheque em branco para que a eleita faça o que bem entender nos próximos quatro anos. O Uruguai está votando também. Lá, as eleições, além de escolherem o presidente, irão decidir várias questões importantes e polêmicas. Aqui só servem para dizer quem será o dono do país pelos próximos quatro anos.
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)
Cobertura eleitoral
Nelson de Sá, em sua "análise" intitulada "Globo toca no assunto apenas no sábado, talvez por medo" ("Eleições 2014", 26/10), mostra do que é capaz um jornalista movido por preconceitos. A Globo não tem medo de nada. Não faz política, faz jornalismo. A própria Folha reconheceu isso, por meio de outros articulistas, ao elogiar as entrevistas que a emissora fez com todos os candidatos: pelo equilíbrio e consistência delas e porque as perguntas eram as que tinham de ser feitas, sem que os entrevistadores deixassem que os candidatos tergiversassem. A Globo segue seus princípios editoriais disponíveis para leitura em todos os seus sites. No capítulo da isenção, letra "Z", diz claramente que só repercute denúncias de outros veículos se puder confirmá-las por meios próprios. Ou se outros fatos de grande impacto advierem delas. Foi o que aconteceu. Na sexta, não confirmou com suas fontes o sentido do que fora publicado por "Veja". E, por isso, não publicou o assunto. Da mesma forma, não confirmou a manchete da Folha de sábado, porque nossas fontes a classificaram de distorcida. Mas o ataque ao prédio da Editora Abril, um ataque à liberdade de imprensa, não poderia ser ignorado. E ao ser noticiado, era preciso explicar que ele fora motivado por uma reportagem, sem endossá-la. Isso foi feito em matéria equilibrada, como regem os nossos princípios. Ao confundir equilíbrio com medo, Nelson de Sá talvez se valha da própria experiência nos jornais em que trabalha ou trabalhou. Ou, quem sabe, ele confunda irresponsabilidade com desassombro. A Globo não se pauta pelo que acham dela. Mas pelos princípios do bom jornalismo.
ALI KAMEL, diretor de jornalismo e esporte da TV Globo (Rio de Janeiro, RJ)
Crise da água
Quando é que a Sabesp e sua diretoria vão acordar para a sua responsabilidade diante da gravidade do problema da falta de água em uma metrópole de 20 milhões de pessoas? A julgar por suas palavras e ações, eles não estão avaliando o risco de que o movimento ocorrido em junho do ano passado pareça um desfile de crianças, comparado com a crise e a convulsão social que a falta total de água vai gerar.
EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)
Ciclovias
O leitor Rubens Cano de Medeiros (Painel do Leitor, 26/10) reclamou do trânsito de bicicletas sobre as calçadas em São Paulo. Muito pior é em Goiânia, onde as calçadas são vias para as motos e a secretaria de trânsito não faz absolutamente nada.
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)