Painel do Leitor
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Acordo histórico
O presidente Obama teve coragem suficiente para pôr fim a uma guerra política que levou enorme sofrimento ao povo cubano, encerrando um longo período de obstrução unilateral --que deverá trazer grande alívio à nação caribenha ("EUA e Cuba retomam relações diplomáticas depois de 53 anos", "Reaproximação histórica", 18/12). Após longos anos de asfixia, surge uma nova perspectiva. O mundo --com raras exceções-- aplaude aliviado o encerramento desse amargo período e torce para que as relações avancem no sentido de recuperar o tempo perdido.
INES VIEIRA LOPES, cientista social (Campinas, SP)
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Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, não fazia mais sentido o Tio Sam manter a velha política da Guerra Fria com relação a Cuba. Até então, a ilha servira de catapulta do outrora império soviético para provocar o outro império adversário, os EUA. O presidente Obama, sabidamente, vai deixar esse fato como o marco maior de seu governo, como fizera o também democrata Kennedy, ao romper as relações diplomáticas com Cuba em seu governo.
ANTONIO DIAS MACEDO (São Paulo, SP)
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Impecável! É o mínimo que se pode dizer da coluna "O significado da indiferença" ("Poder", 18/12), de Janio de Freitas. Exemplo de concisão da verdade histórica sobre as recentes relações econômicas e políticas entre os EUA e Cuba. Que o texto sirva sempre de referência aos leitores e àqueles que, por desinformação ou desonestidade intelectual, falam e escrevem com parcialidade sobre os fatos que desde 1959 envolveram esses países.
JOSÉ GILSON SOARES (São Paulo, SP)
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Os EUA têm Liza Minnelli, Philip Roth, Tony Bennett, Twyla Tharp e Glenn Close, entre outros, mas Janio de Freitas prefere mostrar só o lado mau da América, como se os outros países, incluindo o Brasil, não o tivessem.
MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)
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Com a reaproximação entre EUA e Cuba, demoraram menos do que o esperado os elogios para o porto de Mariel, construído com recursos do BNDES, em Cuba. A então candidata à reeleição tergiversou bastante sobre o tema, mas quem tem noção, ainda que rudimentar, das prioridades brasileiras jamais encontrará plausibilidade nesse "bilionário" gasto lá no distante Caribe.
JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)
Maluf
Não me surpreende a decisão do TSE sobre a ficha limpa de Paulo Maluf ("Maluf é ficha-limpa e pode assumir mandato, diz TSE", "Poder", 18/12). Somente mostra coerência com todos os recentes acontecimentos. Para quem um dia já foi tubarão, atualmente Paulo Maluf não passaria de uma simples manjuba.
MARCELO LANZARA (Bertioga, SP)
Correios
Sobre a matéria "PSDB pede à Justiça investigação sobre campanha de Dilma" ("Poder", 18/12) e a nota "Tapetão natalino" ("Painel", 17/12), os Correios esclarecem que a entrega de material eleitoral de todos os candidatos foi efetuada conforme o serviço contratado e pago pelos clientes. Dos 32 milhões de itens postados em Minas Gerais no primeiro turno das eleições, 13 milhões foram do PSDB e houve apenas 23 reclamações, todas devidamente verificadas e solucionadas. O serviço contratado pela campanha da presidenta Dilma Rousseff foi pago à vista e os comprovantes estão disponíveis no Blog dos Correios.
THELMA KAI, gerente corporativa de Representação Institucional dos Correios (Brasília, DF)
Visto americano
Em relação à reportagem "Driblando a Burocracia" ("sãopaulo", 16/11), a Missão Diplomática dos EUA no Brasil gostaria de esclarecer que despachantes não recebem tratamento diferenciado na embaixada e nos consulados e que qualquer brasileiro pode fazer sua própria solicitação de visto. O tempo de espera para agendamento é hoje de apenas dois dias e o prazo para devolução do passaporte até dez dias úteis. Recomendamos que a solicitação seja feita pelos próprios solicitantes ou por pessoas próximas, já que o compartilhamento de informações pessoais acarreta riscos desnecessários.
RAKESH SURAMPUDI, adido de Cultura, Imprensa e Educação do Consulado dos EUA em São Paulo (São Paulo, SP)
Mobilidade urbana
Em relação à carta do secretário municipal de Governo Francisco Macena (Painel do Leitor, 18/12), cabe esclarecer que na lei de sua autoria não há a menção de uso de cadeiras de rodas em ciclovias ou ciclofaixas. O fato de a lei existir não significa que seja boa, nem que sua regulamentação seja adequada. Cadeiras de rodas não podem ser concebidas como veículos, e sim como instrumento auxiliar na locomoção de pessoas com deficiência. Portanto devem transitar sobre calçadas acessíveis, como os aproximadamente mil quilômetros feitos quando eu era secretário municipal das subprefeituras.
ANDREA MATARAZZO, vereador e líder do PSDB na Câmara de São Paulo (São Paulo, SP)
Cinema
Filmes bons, dublados ou não, têm que ter maior exposição do que filmes técnico-artísticos que chamam três espectadores por sessão ("Governo limita ocupação a até 35% pelo mesmo filme", "Ilustrada", 18/12). Deixem o equilíbrio se estabelecer por demanda/oferta, por favor.
CARLOS VILLARES (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Carlos Fernando Lindenberg Neto e Ricardo Pedreira, da Associação Nacional de Jornais (Brasília, DF), da FSB Comunicações (Rio de Janeiro, RJ), de Mauro Arbex, diretor da Máquina Public Relations (São Paulo, SP) e da Câmara Brasileira do Livro (São Paulo, SP).