Painel do Leitor
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Escândalo na Petrobras
Estamos perplexos com o caso Petrobras e aguardamos o andamento dos processos referentes aos crimes cometidos. Porém mais urgente seria um plano para tirar a empresa de um labirinto de graves problemas, como compromissos da dívida em 2015, baixa do preço do petróleo, queda de investimentos e a não divulgação do balanço trimestral. A presente diretoria tem condições de agir de acordo com a necessidade atual? Estão preocupados apenas com a repercussão política, sem a diligência necessária para com a empresa.
JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)
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Sobre carta do sr. Eduardo Souza quanto a pretenso silêncio da Transparência Brasil em relação ao escândalo da Petrobras (Painel do Leitor, 22/12), ecoando observação nesse sentido feita por Modesto Carvalhosa no programa "Roda Viva", observo: 1) Interpelado, Carvalhosa exprimiu "irrestrito reconhecimento e admiração pelo seu trabalho à frente da Transparência Brasil todos estes anos e que tornou a instituição a maior referência no combate à corrupção entre nós"; 2) Refiro, entre muitas outras manifestações, artigo publicado na Folha em 25/11 ("Loteamento político destrói integridade da Petrobras", Tendências/Debates); 3) Sugiro que se pergunte a algum petista se entende que a Transparência Brasil exiba "temor reverencial" por seu governo; 4) A entidade se notabiliza por ser propositiva. Nunca imaginei que seríamos acusados de sê-lo excessivamente.
CLAUDIO WEBER ABRAMO, diretor-executivo da Transparência Brasil (São Paulo, SP)
Posse de Dilma
De onde vem o dinheiro para pagar o deslocamento de milhares de pessoas que virão em caravanas patrocinadas pelo PT para a posse da presidente? A posse deveria ocorrer em uma sala reservada, entre quatro paredes. O momento por que passa o país deveria impor seriedade --este governo deve muitos esclarecimentos à nação.
ELISABETH FIORENCIO (Teresópolis, RJ)
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Os argumentos do PSDB em mais uma ação ajuizada contra a diplomação e posse de Dilma podem ser identificados como "choro de perdedor". São pífios, típicos de um partido frustrado, com um candidato que perdeu as eleições tanto para a Presidência como para o governo do seu Estado. Que Aécio Neves procure desempenhar com clareza e transparência seu mandato de senador. E que, em quatro anos, o eleitor decida qual o melhor candidato em propostas de governo e comportamento político.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
Congresso em recesso
Lemos que "Congresso entra em férias sem analisar projetos essenciais" ("Poder", 22/12). Vivem mesmo em outro planeta, como disse uma vez Clóvis Rossi. Em tempos de ajustes na economia, com possíveis aumentos de impostos e de inflação, nossos ilustres congressistas se dão um aumento --legal, porque fundado na Constituição-- imoral. E, com a consciência tranquila, partem para um longo recesso.
MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Nova Lima, MG)
Perfil paulistano
A pesquisa Datafolha é fruto do antagonismo implantado por membros do PT nas eleições ("Paulistanos são vistos como mais egoístas e orgulhosos", "Poder", 22/12). Pôr uma região contra a outra é temerário, inconveniente e irresponsável, gerando efeitos danosos e imprevisíveis. O paulistano é orgulhoso de suas raízes e de sua história de luta no desenvolvimento do Brasil, mas sempre foi acolhedor, recebendo brasileiros de todos os rincões e estrangeiros.
IVETE CASSIANI FUREGATTI, (Campinas, SP)
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Uma "pesquisa" dessas serve somente para instigar ódio. São Paulo recebe o maior número de migrantes, especialmente do Nordeste. Um nordestino que se ressente contra o povo da capital pode estar se ressentindo contra o próprio nordestino.
TEREZINHA DE JESUS DE FREITAS CRUZ, funcionária pública federal (São Paulo, SP)
Direito dos animais
Parabenizo a Folha pela reportagem "Bem-estar dos animais entra na mira dos gigantes da alimentação" ("Mercado", 21/12). Sou obrigada a parabenizar também as empresas por se preocuparem com os animais. Independentemente dos "avanços", grito ao mundo que isso tudo é um horror, um holocausto animal.
PATRÍCIA DUTRA, jornalista (Belo Horizonte, MG)
Banco BVA
A ação do BVA apresentou provas de que o BC, durante a gestão do banco, liberou milhões de reais a devedores sem justificativa, segundo o administrador judicial, e deixou de gerir a carteira de crédito, criando artificial passivo a descoberto de, no mínimo, R$ 3,5 bi. Não dá para contestar fatos com frases de efeito ("Para BC, ação é fruto de sanha indenizatória'", "Mercado", 19/12). O BC deve promover auditoria e dar resposta efetiva sobre tais práticas, que, além de gerar a responsabilidade civil da instituição, podem vir a configurar a prática de delito. A lei anticorrupção confere grande relevância à "cooperação da pessoa jurídica para a apuração das infrações". O BC precisa fazer cumprir a legislação.
ANTONIO CARLOS CONVERSANO, diretor do Banco BVA (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Olga e Pedro Pinciroli (São Paulo, SP), de Yusuke Nakayama, vice-cônsul do Consulado Geral do Japão em São Paulo (São Paulo, SP), do Consulado Geral da Alemanha (São Paulo, SP), de José Augusto Rodrigues da Silva, presidente-executivo da Associação Brasileira de Bebidas (São Paulo, SP), de Ana e Belarmino Iglesias, do Grupo Rubaiyat (São Paulo, SP), de Alaíde Quércia e filhos (São Paulo, SP), do Emiliano Hotel e Gastronomia (São Paulo, SP), do Tatini Restaurante (São Paulo, SP), da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Curitiba, PR), de Braga e Moreno Consultores e Advogados (São Paulo, SP), do site Migalhas (Ribeirão Preto, SP), de Juarez Alvarenga (Coqueiral, MG), de Carlos Vogt (Campinas, SP), do New York Times News Service & Syndicate (São Paulo, SP), de Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes (São Paulo, SP), de Antonio Bernardo (Rio de Janeiro, RJ) e da Fragata Comunicação (São Paulo, SP).