Painel do Leitor
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Réveillon
Passei o Réveillon na av. Paulista em São Paulo e me assustei com os preços cobrados pelos vendedores ambulantes na festa. Lata de cerveja a R$ 8,00; refrigerante, garrafinha de água e salgado, R$ 6,00 cada um. Não sei em que se basearam para cobrar preços tão absurdos. Será que a organização do evento cobrou altas taxas dos ambulantes, que foram repassadas ao consumidor? Ou elevaram a margem de lucro por conta própria? Cadê o Procon?
Airton Donizete (Maringá, PR)
Posse
A Folha poderia ter publicado uma foto bem melhor da presidente Dilma Rousseff colocando a faixa na Primeira Página.
João Luiz Montanha Leite (Recife, PE)
Sabesp
A melhor notícia que veio da posse do novo governo Geraldo Alckmin foi dada pelo novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman. Finalmente revelou a verdade sobre a situação hídrica de São Paulo: "A situação é preocupante, é grave e temos que torcer pelo melhor, mas estar preparados para o pior". A possibilidade de faltar água é real, mas continuo vendo muita gente lavando calçada e carro com esguicho. Que a partir de agora a Sabesp trate de informar a população sem tergiversar.
Márcia Meireles (São Paulo, SP)
Petrobras
Estranhei muito o discurso da presidente Dilma Rousseff, que não definiu qual é "o inimigo externo" que ronda a Petrobras. Será que são os fundos e acionistas que escolheram a Petrobras para investir? Eles nos escolheram, logo são amigos, e não inimigos: se foram à Justiça é porque não soubemos manter a amizade. Em 12 anos os governos do PT só olharam os bancos --e transformaram a Petrobras num grande banco.
Ciro Bondesan dos Santos (São José dos Campos, SP)
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Em "Empreiteiras reincidentes", João de Orleans de Bragança ("Opinião", 31/12) relembra o escândalo da ferrovia Norte-Sul no governo Sarney. Naquela oportunidade Janio de Freitas trouxe a público a existência de um conluio na execução da obra.
O articulista relembra que as empresas envolvidas eram Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Mendes Júnior. A concorrência foi anulada, mas depois o mesmo grupo voltou a dividir o "butim". Daí o paralelo apontado pelo articulista em face do atual escândalo da Petrobras envolvendo as mesmas e outras empresas, anotando, para tristeza e indignação dos brasileiros de bem, que tudo o que acontece nessas áreas não passa de reincidência do crime.
Pedro Luís de Campos Vergueiro (São Paulo, SP)
Militares
Adotou-se a prática de utilizar regularmente as Forças Armadas em funções policiais --primeiramente nas favelas do Rio de Janeiro e, agora, nas rodovias. Sem a decretação de intervenção nos Estados ou a decretação de medidas excepcionais tal emprego se reveste de inconstitucionalidade. No Brasil, os soldados do Exército não são profissionais de carreira e tampouco estão preparados para exercer funções policiais.
Heitor Vianna P. Filho (Araruama, RJ)
Ciclovias
A rua Fernandes Moreira, em São Paulo, tem pouquíssimas bocas de lobo. Para instalar a ciclovia, a prefeitura cobriu os paralelepípedos com uma camada tão grossa de asfalto que o leito carroçável ficou mais elevado que as calçadas. Agora, mesmo com uma chuva rápida, a água ultrapassa os portões das casas. Ainda não enfrentamos temporais demorados, mas, quando isso acontecer, a situação vai se agravar. Temos alertado a prefeitura desde julho, quando começou a ser instalada a ciclovia. Técnicos já vistoriaram a rua e admitiram o erro. Numa madrugada eles demarcaram calçadas e trouxeram tratores para quebrar as guias, mas sem conversar com ninguém: estava tudo pronto para causar um novo transtorno que não iria resolver o problema do alagamento. Quando os moradores descobriram o plano, eles suspenderam os trabalhos.
Renata Barretto D'Angelo (São Paulo, SP)
Ministério
É muito significativa a foto do ministério do segundo mandato de Dilma Rousseff. A imagem demonstra que a chefe de um governo que instituiu cotas raciais em universidades e no serviço público não segue a mesma política em sua equipe. Dos 39 ministros nomeados, só vemos uma afrodescendente. A presidente não acredita na política de cotas?
Jorge Alberto de Oliveira Marum (Piedade, SP)
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Para mim, como acontece nas escolas, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, repetiu o ano e terá que fazer tudo o que não fez até agora, ou seja: baixar o espantoso número de homicídios cometidos no país --sem contar assaltos, furtos, sequestros etc. Mas, para a presidente Dilma Rousseff, ele foi um aluno exemplar e por isso será recompensado. Peço ao ministro que escreva um artigo na Folha dizendo o que pretende fazer de agora em diante. Os que sobreviverem até lá vão gostar de ler.
Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)
Previdência
No anunciado deficit acumulado nas contas públicas de R$ 18,3 bilhões --de janeiro até novembro de 2014--, o maior causador desse desequilíbrio foi o setor previdenciário, que provocou um rombo de R$ 58,467 bilhões.
Isso levou o governo a fazer mudanças em cinco benefícios: abono salarial, seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte e seguro-desemprego para pescadores artesanais. Mesmo com essas medidas --com elas o governo espera economizar cerca de R$ 18 bilhões neste ano--, como sanar o desequilíbrio do sistema previdenciário, onde os aposentados do setor público (20% do total) consomem 50% da receita com obtida com as contribuições previdenciárias?
Edgard Gobbi (Campinas, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos do Instituto Brasileiro de Negócios (São Paulo, SP), de Kahtia Elisa Pinto e Kakau Braga, da agência Atelier de Ideia (São Paulo, SP), de Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP), de José Clóvis de Medeiros Lima (São Paulo, SP) e de Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ).
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