Painel do Leitor
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Gilberto Carvalho
Gilberto Carvalho, de saída da Secretaria-Geral da Presidência, deveria ter sido mais original. Ele disse: "Nós não somos ladrões''. A frase já foi usada pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em 17 de novembro de 1973: "I am not a crook".
Bill Hieronymus (São Paulo, SP)
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Gilberto Carvalho, na sua despedida, fez questão de declarar: "Volto para casa, com minha quitinete rural e meu apartamento aqui, que financiei em 19 anos", alegando que saiu pobre do governo e que não é ladrão. Como ele qualificaria Lula, que saiu do governo com um triplex no Guarujá de frente para o mar?
Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)
Posse
Realmente foi lamentável e desrespeitosa a foto da presidenta Dilma Rousseff publicada na capa da Folha (2/1). Certamente o fotógrafo do jornal enviou uma série de fotos, e a Redação selecionou a que mais lhe convinha para disseminar uma imagem negativa da presidenta.
Andréia Militão (Presidente Prudente, SP)
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Está difícil ler a Folha. E não é de hoje. Desde o surgimento do único partido de oposição sério no país, o jornal tem se ocupado em combatê-lo. São notícias, artigos, editoriais, reportagens ressaltando apenas aspectos negativos do país e do governo, salvo poucas exceções. São evidentes nossas coisas boas: inflação sob controle há oito anos, recorde de emprego e de renda do trabalhador, autossuficiência energética, reservas cambiais históricas de US$ 370 bilhões, segundo maior produtor de grãos do mundo. Agindo mais como partido de oposição do que como órgão informativo, o jornal se apequena e se distancia do povo.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)
Segundo mandato
Corrupção em alta, recessão, inflação fora da meta, contas públicas desarranjadas. Dilma Rousseff não cumpriu as suas promessas e mesmo assim fez um discurso de posse de 45 minutos para prometer novamente que fará tudo ao contrário do que diz --de novo. Isso é incrível.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)
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Provocou calafrios a notícia de que o PR, que ficará de novo com o Ministério dos Transportes, exige controlar toda a diretoria do Dnit. Ou seja, ficou fácil agora apostar no órgão onde explodirá o primeiro escândalo de 2015. A dúvida é apenas o tempo.
José Dalai Rocha (Belo Horizonte, MG)
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Limitar o seguro-desemprego, que beneficia somente os trabalhadores, apesar de ter dito em campanha que não mexeria nos direitos trabalhistas, e diminuir as pensões por morte foram algumas das medidas que o governo Dilma não titubeou em executar.
Sobre a taxação das grandes fortunas, prevista na nossa Constituição e que existe nos EUA e na Europa, nem se toca no assunto, apesar dos 12 anos de governo do PT. O governo materializa a filosofia do Robin Hood às avessas, que tira dos pobres para manter os privilégios dos mais ricos.
Pedro Valentim (Bauru, SP)
Calçadas
Quero parabenizar a Folha por trazer à tona um assunto tão importante ("Cotidiano", 3/1): as nossas calçadas. Entretanto o mais importante é a retomada dos espaços públicos das calçadas, livrando-os das irregularidades impostas por interesses individuais das propriedades particulares, tais como rampas de acesso às garagens, declividades transversais acima de 3%, pisos escorregadios e irregulares e a presença de vegetação agressiva e invasiva. A prefeitura deverá acionar a sociedade em geral para que se reformulem os espaços internos das propriedades que estão em situação irregular de forma a livrar as calçadas dessas irregularidades --que caracterizam crime de invasão do espaço público.
Maria Ermelina Brosch Malatesta, arquiteta (São Paulo, SP)
Cinemas
Discordo em parte de André Sturm ("A concentração de telas", "Opinião", 3/1). Como cinéfila, vou todas as semanas ao cinema. Quando os filmes ficam muito tempo em cartaz em diversas salas, eu fico sem opção para assistir a novos filmes.
Terezinha Dias Rocha (São Paulo, SP)
Militares
Está certo o leitor Heitor Vianna P. Filho (Painel do Leitor, 3/1) ao comentar a aplicação ilegal das Forças Armadas no policiamento do Rio. Muitos políticos e intelectuais que apoiam o PT recomendam a desmilitarização das polícias, mas ao mesmo tempo apoiam a policialização das Forças Armadas --que não têm preparo para essa atividade. Enganam-se os que acreditam que a experiência no Haiti tenha habilitado os militares a agir por aqui. Os militares têm um papel importante, mas limitado, para intervir em crises internas; tão logo restaurada, a ordem pública deve passar à responsabilidade das organizações policiais.
José Vicente da Silva Filho (São Paulo, SP)
Estados Unidos
A reaproximação entre Cuba e EUA parece ter ocasionado um efeito colateral positivo: o ditador da Coreia do Norte se disse aberto ao diálogo com os vizinhos do Sul. Que venham os bons augúrios para 2015!
Jane Fátima Paiva Furtado Bedran de Castro (Araçatuba, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Oscar Hipólito, reitor da Universidade Anhembi Morumbi (São Paulo, SP), de Alfredo Muradas Dapena (Rio de Janeiro, RJ), de Ronilson de Souza Luiz, capitão da Polícia Militar (São Paulo, SP), de Jorge Duarte Rodrigues, do jornal "Taperá" (Salto, SP), e de Ademir Valezi (São Paulo, SP).
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