Painel do Leitor
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Execução na Indonésia
Apesar dos insistentes pedidos de clemência do Brasil, especialmente da presidente Dilma Rousseff, a Indonésia executou o brasileiro Marco Archer ("Brasileiro é executado por fuzilamento na Indonésia", "Cotidiano", 18/1).Tinha razão o diplomata israelense ao afirmar recentemente que somos uma diplomacia anã.
Dorinato Gomes de Lima (Santos, SP)
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Infelizmente o que lemos e ouvimos é a barbárie. Ainda bem que algumas leis não são deixadas ao alvitre do povo, senão teríamos a pena de morte entre nós e as vítimas seriam as de sempre, os feios, sujos e "malvados".
Paulo Sérgio Cordeiros, advogado (Curitiba, PR)
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Cada país tem suas punições para aqueles que infringem a lei. Por que estranhamos e até criticamos outros países que punem severamente marginais? Talvez por estarmos acostumados com a impunidade de alguns poderosos, penas leves e leis moles. Bondade demais é anarquia, desordem. É necessário dureza.
Cynthia Libutti Maciel Brabo (Santos, SP)
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Consternado e indignado eu fico é com a corrupção que assola o país ("Dilma 'indigna-se' e convoca embaixador", "Cotidiano", 18/1). O brasileiro executado sabia ou deveria saber dos riscos que corria na sua empreitada. Foi julgado e condenado por um governo soberano, cumpridas as leis daquele Estado e a sentença. A presidente deveria se indignar é com a situação da ditadura cubana, em que os direitos humanos não são respeitados.
Reinner Carlos de Oliveira, funcionário público (Araçatuba, SP)
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Gostaria de lembrar a presidente que um policial é assassinado a cada 32 horas no Brasil, que existe "guerra não declarada" entre PMs e chefes do PCC, a maior facção criminosa do país, que existe um verdadeiro"sindicato do crime" que comanda rebeliões, fugas, resgates, assaltos, sequestros, assassinatos e o tráfico de drogas. Em vários Estados, os policiais reclamam de falta de assistência. Se for para ficarmos consternados e indignados, que seja por motivos mais significativos.
Roberto Trindade (São Paulo, SP)
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A maioria dos brasileiros reclama da impunidade no país, mas, quando a lei é aplicada a um traficante e ele é condenado à morte, alguns, Dilma inclusa, ficam com pena e pedem clemência.
Helena Kessel (Curitiba, PR)
Petrobras
Será que alguém em sã consciência ainda pode defender a permanência da diretoria e do conselho de administração da estatal? O que eles podem fazer para reverter os prejuízos, assumir sua responsabilidade ("Refinaria de Abreu e Lima dará prejuízo de US$ 3,2 bi", "Poder", 18/1), ter vergonha na cara?
Paulo Magalhães (São Paulo, SP)
Museus
Muito pertinente a coluna de Elio Gaspari ("A ruína dos museus brasileiros", "Poder", 18/1). No entanto, um museu ficou esquecido: o Museu Histórico da Cidade, localizado no Parque da Cidade, Gávea, Rio de Janeiro. Encontra-se fechado há três anos e seu importante acervo está empacotado esperando um destino que não virá. O papel de um museu não é educar? O Museu da Cidade é nosso. Nosso também é o direito de denunciar e exigir uma solução. Ironicamente, justo quando o Rio de Janeiro completa 450 anos, o museu que conta sua história está fechado.
Maria Helena Mossé (Rio de Janeiro, RJ)
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É lamentável que uma presidenta faça um discurso em sua posse dizendo que a educação é prioridade e não tome qualquer providência para recuperar os dois principais museus do país. Talvez precise criar mais um ministério, o da "História e Documentos". Não faltará partido aliado para assumi-lo.
Claudio José Bertoli (Curitiba, PR)
Enem
Foi decepcionante ler o texto de Hélio Schwartsman sobre retirar a redação do Enem ("Abaixo a redação", "Opinião", 16/1). O caminho indolor e prazeroso é a leitura, somente ela pode levar alguém a aprender a própria língua, a pensar e escrever com propriedade, criatividade e coerência. Peço ao senhor Hélio que recomende este remédio aos jovens, a seus pais e professores. Assim, os próximos exames serão melhores em tudo.
Maria de Jesus R. Barboza de Oliveira (Salvador, BA)
Saúde
Uma medicina impessoal, nos moldes norte-americanos, preconizada por Marty Makary e repercutida por Hélio Schwartsman ("Inimputáveis", "Opinião", 18/1), não pode encontrar guarida tão evidente no Brasil. Olhando sob o prisma litigioso, talvez a enorme incidência de processos judiciais e ético-disciplinares contra médicos no Brasil tenha, em parte, relação com a gradual e excessiva tecnicidade entranhada na atual relação médico-paciente. Impessoalidade, devo frisar, contaminada pela filosofia estadunidense, não por acaso o país campeão em ações contra médicos. Técnica médica? Sim, claro. Mas sem prescindir da arte.
Sílvio Eduardo Valente, advogado e médico (Santo André, SP)
Herói santista
Atenção, Pelé, Ronaldo, CBF, FPF, Santos, Bom Senso F.C., Geraldo Alckmin (grande santista) e outros que podem ajudar o ex-lateral Dalmo a ter um final de vida digno! Espero que o ex-lateral Dalmo não precise por à venda uma lembrança tão significativa de sua carreira de atleta profissional ("Medalha à venda", "Esporte", 16/1), conquistada com muito esforço e que trouxe grandes alegrias aos torcedores santistas e ao povo brasileiro.
Celso Gualtieri (Belo Horizonte, MG)
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