Painel do Leitor
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Ministro da Educação
Em "Dilma define três ministros para tentar contornar a crise" ("Poder", 28/3), ao apresentar o futuro ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, a Folha soube destacar suas críticas ao governo, mas esqueceu-se de mencionar que o professor, em artigo no próprio jornal ("Tem razão quem se revolta", Tendências/Debates) em 25/3, lembra que nossos "podres" são antigos, que "o bom que era doce se assentava em mentiras" e que as investigações da Petrobras não deveriam se dedicar apenas aos governos do PT.
Ademar G. Feiteiro, advogado (São Paulo, SP)
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Renato Janine, para quem ainda não o conhece, escreveu, dentre outros, o livro "Política para Não Ser Idiota" (em parceria com Mário Sérgio Cortella). É paradoxal, já que o senso comum prega ser "idiotice" se envolver com política? Não, é apenas o resgate do sentido original da palavra "idiota", que, em grego, significa "aquele que só vive a vida privada, que recusa a política". Ao dizer sim ao convite para o Ministério da Educação, Janine prova que de idiota não tem nada.
Maria de Lourdes Mancilha Nunes Matos, professora (Itajubá, MG)
Mensalão mineiro
A respeito da citação do meu nome e do uso da minha imagem em infográfico que acompanhou a reportagem "Caso do mensalão tucano está parado na Justiça de Minas" ("Poder", 27/3), reitero que não fui coordenador da campanha de Eduardo Azeredo em 1998. Testemunhas e documentos encaminhados à Justiça atestam que o coordenador político foi Carlos Eloy e o coordenador financeiro foi Cláudio Mourão. Ambos confirmam essa afirmação por meio de cartas apresentadas ao Judiciário. Dediquei o segundo semestre de 1998 a campanha para me eleger deputado federal, sendo eleito com a quinta maior votação do Estado.
Walfrido Mares Guia, empresário e ex-ministro do Turismo (Belo Horizonte, MG)
NOTA DA REDAÇÃO - Leia abaixo a seção "Erramos".
Ferreira Gullar
Ferreira Gullar, em sua crônica "Se correr o bicho pega" ("Ilustrada", 22/3), coloca o PSOL na vala comum do "apoio unânime" ao deputado Eduardo Cunha, quando este compareceu à CPI da Petrobras para contestar sua inclusão na lista de investigados da Lava Jato. Não procede: eu, como líder, falei antes mesmo do presidente da Câmara, alertando sobre o risco daquela sessão se tornar um desagravo. A Folha registrou minha observação crítica. Depois, o deputado Ivan Valente, titular da CPI, fez vários questionamentos a Cunha, inclusive propondo a abertura de seu sigilo bancário e telefônico. O PSOL também foi o único partido a encaminhar à Corregedoria da Casa pedido de sindicância sobre os 22 deputados sob inquérito.
Chico Alencar, líder do PSOL na Câmara dos Deputados (Brasília, DF)
NOTA DA REDAÇÃO - Leia a coluna de Ferreira Gullar à pág. E10
Marta Suplicy
Após ler a coluna "Trinta por cento" ("Opinião", 27/3), da senadora Marta Suplicy, fiquei pensando se há necessidade em se estipular os 30% de cadeiras para as mulheres, pois, do jeito que as coisas andam, nossos políticos homens, com raríssimas exceções, afundados em corrupção, poucas chances têm de se reeleger nas próximas eleições. O povo brasileiro votará nas mulheres e ultrapassará em muito os 30%.
Antenor Baptista (São Paulo, SP)
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Parece-me que depois de se livrar dos grilhões do PT, o pensamento de Marta Suplicy flui livre, leve e solto. Irretocável e tocante sua coluna quando ela diz que carregamos em nosso DNA a experiência de bisavós, avós e mães que nos fazem ter percepções e sensibilidades apuradíssimas. Vale a pena repetir quando ela diz que é a mulher quem resolve tudo que há de difícil dentro do lar, enfrentando como leoas as situações de desagregação e sobrevivência.
Ana Rosa Bellodi (Jaboticabal, SP)
Petrolão
A Velhinha de Taubaté acompanha os fatos. Ela tem comprado chocolate Prestígio, sorvete Kibon e Polenguinho. E não percebe que o tamanho dos produtos encolheu. O Polenguinho avisa que teve redução de peso, mas omite que não houve redução de preço. A Velhinha acredita que a corrupção só existe na Petrobras. Ela confia muito nas outras firmas, como BNDES e Eletrobras. Enquanto isso, ela continua comprando suas guloseimas.
Uri Blankfeld (São Paulo, SP)
Agronegócio
Sobre o "crescimento" pífio e vergonhoso do PIB de 2014 --o qual só corrobora o despreparo e a inépcia da nossa "presidenta" lulo-petista no comando do país--, o agronegócio foi novamente, apesar do governo federal, o setor que mais cresceu.
Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. (São Paulo, SP)
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Para quem tanto gosta de falar que a oposição é golpista, Dilma Rousseff golpeia a agricultura brasileira com o aumento de mais de 60% da taxa de juros do programa Moderfrota, que financia a compra de equipamentos agrícolas. Mas Dilma garantiu as atuais taxas até o término do ano-safra, que será em 30/6/15. Resta ver agora quem é golpista de verdade.
David B. Nascimento, engenheiro agrônomo (Itapetininga, SP)
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