Painel do Leitor
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Thomaz Alckmin
Thomas Alckmin deixa um belo exemplo de vida ("Filho caçula de Alckmin morre em queda de helicóptero em SP", "Cotidiano", 3/4). Ao contrário de muitos filhos de políticos deste país, construiu sua trajetória profissional sem depender das facilidades que o cargo do pai poderia conferir-lhe, preferindo uma vida longe dos holofotes e trabalhando como piloto de helicóptero no interior de São Paulo.
Adilson Carvalho de Almeida (São Paulo, SP)
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Com profundo pesar, a bancada dos vereadores do PSDB recebeu a notícia da morte de Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin e da primeira-dama Lu Alckmin. Desejamos muita força e que a fé que sempre foi uma marca da família seja ainda mais forte nesse momento difícil. Que Deus conforte todos que sofrem nesse momento.
Andrea Matarazzo, líder do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, e bancada do partido (São Paulo, SP)
Petrolão
O faturamento e os lucros do senhor José Dirceu ("Faturamento de firma de Dirceu chega a R$ 39,1 mi", "Poder", 3/4) mostram como tem socialista que odeia o capitalismo, mas ama o dinheiro que ele produz.
Nelson da Silva, economista (Valinhos, SP)
Fernanda Torres
O texto de Fernanda Torres "Fouché" ("Ilustrada", 3/4) parece ser o último refúgio da cadeia de argumentos repetidos pelos pró-petistas e seus aliados após dizer que "todos os partidos são iguais na corrupção", "não há provas", "querem desmoralizar a Petrobras para depois privatizá-la" etc. Agora o réquiem: querem nos assustar, afetando clarividência, com um "Napoleão tropical" a surgir após o sumiço político e moral dos petistas. A cadeia de argumentos nem é mais asquerosa e burra. É uma comédia.
Badger Vicari (Francisco Beltrão, PR)
Placas
Uma sugestão para o colunista Bernardo Mello Franco ("República das placas", "Opinião", 3/4), respeitando a vontade dos administradores de batizarem as suas realizações, vamos pleitear uma lei que determine que nomeiem as praças de pedágios, para que o contribuinte lembre-se do seu responsável e da data da sua inauguração.
Arthur Borges da Silva (Ubatuba, SP)
Terceirização
O deputado Vicentinho faz leitura preconceituosa, parcial e distorcida do projeto de lei de terceirização. As consequências pretensamente funestas previstas por ele são para enganar os desavisados e assustar os trabalhadores ("Terceirização, retrocesso trabalhista", Tendências/Debates, 3/4). A prevalecer seu pensamento sectário e míope o Brasil nunca sairá da mesmice trabalhista retrógrada. O "diálogo" pregado pelo governo só existe se for para fazer vingar a tese defendida por ele. É lamentável ler posição tão arcaica.
Josenir Teixeira, advogado (São Paulo, SP)
Maioridade penal
Oportuno o artigo "Ódio de gente grande", de Luiz Fernando Vianna ("Opinião", 3/4). A maioridade penal é erradamente vista como a solução para redução da violência, mas as estatísticas mostram que os adolescentes são muito mais vítimas do que autores de delitos. Tirá-los do alcance dos olhos parece ser desejo da maioria, mas é preciso lembrar que esses adolescentes sofreram o descaso da família e do Estado.
Ines Vieira Lopes Pires, cientista social (Campinas, SP)
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A cadeia não conserta ninguém, sua função principal é colocar medo nas pessoas de ir para lá. A cadeia é um mal necessário à civilização ao inibir crimes.
Jaime Florencio Martins, professor do ensino superior (Ouro Preto, MG)
Educação
Esclarecedor o artigo "Educação e poder global", de Marcos Troyjo ("Mundo", 3/4). Enquanto países asiáticos já compreenderam para onde fluem as correntezas do destino e assim tratam de alinhar corretamente suas velas, o Brasil ainda patina no embate anacrônico e ideológico, cuja lógica é remar contra toda e qualquer correnteza global. O resultado disso, infelizmente, todos já conhecemos: o afogamento.
Ricardo Mellão (São Paulo, SP)
Professor Pasquale
Li, perplexo, a coluna do professor Pasquale ("Leitores e leitura", "Cotidiano", 2/4). Talvez ele não saiba, mas no jornalismo o exercício da crítica ácida é reservado ao leitor. Do articulista, espera-se a força dos argumentos e jamais a violência das palavras. Sugerir que talvez "desenhe" para que eu entenda pareceu-me infame. Gestos como esse não se coadunam com a atitude de quem se pretende educador.
Felipe de Moura Lima (Amparo, SP)
Marcelo Miterhof
Lamento a saída do colunista Marcelo Miterhof ("Em causa própria", "Mercado", 2/4), economista que defende a compatibilidade do desenvolvimento econômico com a justiça social e o bem comum. Espero que a Folha contrate outro com o mesmo perfil, para manter o contraponto com os demais colunistas, defensores do monetarismo e liberalismo econômico em "Mercado".
Eliseu Rosendo Nuñez Viciana (São Paulo, SP)
1964
O endosso a favor da ditadura feito por Olavio Rodrigues Dias (Painel do Leitor, 3/4) revela mais um indivíduo materialista sem senso de justiça e humanidade. Fui marítimo e estive embarcado no navio Loide Honduras por 2 anos, com o piloto Pierre Costa e Silva, morto em consequência de tortura sofrida nos porões da ditadura. Seu "crime" foi pertencer à diretoria do Sindicato Nacional dos Oficiais de Náutica de Marinha Mercante. Tenho a hombridade de dizer que ele não possuía nenhuma das desqualificações citadas pelo senhor Olavio.
Bento Coelho Marques de Abreu (São Paulo, SP)
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